domingo, 20 de novembro de 2016

la niña de fuego

cuando sueño contígo
siempre hay fuego

tu nombre me lembra labaredas
no inverno dos meus poemas
[y sí, eles queimam melhor no inverno]

cuando dos frias lénguas
se enroscam de desejo
somos nós, en un bailado de neve

a carta que você tirou
tus ojos em chama con mi nombre
tua boca esquecendo pequenas faíscas na minha,

ah.. tua boca sempre fogueira
para minhas cartas que guardo muito bem protegida
em lugar nenhum da garganta

você sempre fez isso
de queimar tudo o que vê?

não consigo não escrever para você.
você me queima todo el tiempo

mas hoy
te voy apenas aquecer
lo que tu silenciosamente
me queima

enquanto durmo

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