então eu giro
porque não cabe em mim a mulata
não cabe em mim a Priscila ou Andreza
não entra a louca, a rata ruiva
a adolescente mimada
a índia atrás da janela do meu corpo
a indiana com cristais escorrendo das pernas
o toco no meu sexo extraindo terras
os crisântemos das costas
as redes das minhas pescarias y especiarias de nós
então eu giro,
porque me gira uma Iansã
mãe
amiga
da arte do meu Nome
artesã de ventos
y tempestades
então eu giro,
porque algo em três eu sou
priscila ou andreza
y o que não sei
y vou continuar amando
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
c.
hay una image
que quiero entregar-te
de lo todo que no
tiene nombre
un lugar secreto que
você me habita,
íntima y poesía
com tus ojos verdes,
transpassando todo o corpo
do que em mim é corpo
y alma
donde hay segredos que sequer eu entendi
segredado no íntimo da voz muda
donde os olhos sequer olham y veem
porque não é coisa de olho
nem de mastigar o compreensível
é onde escapan cosas da sua chegada,
que se relacionam com tu nombre,
y solo con tu nombre
escorrem por cada um de meus dedos,
sem saber que líquido é esse
que...
que quiero entregar-te
de lo todo que no
tiene nombre
un lugar secreto que
você me habita,
íntima y poesía
com tus ojos verdes,
transpassando todo o corpo
do que em mim é corpo
y alma
donde hay segredos que sequer eu entendi
segredado no íntimo da voz muda
donde os olhos sequer olham y veem
porque não é coisa de olho
nem de mastigar o compreensível
é onde escapan cosas da sua chegada,
que se relacionam com tu nombre,
y solo con tu nombre
escorrem por cada um de meus dedos,
sem saber que líquido é esse
que...
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
esconderijo
te sonhei de novo. três esconderijos, y isso que você..
taoísmos, dourados,
seu corpo no
meu
onde está a sua voz hoje,
niña?
apareceu com um presente,
dizendo "SIM"
de novo eu não perguntei nada mais além de...
- bom dia niña
- bom dia...
soube: é deste sim que eu sorri ontem
y o amor sobrevive a todos os bons dias do mundo [mesmo]
porque o amor se enconde no segredo
do infinito
que eu procuro
y só
você encontra
taoísmos, dourados,
seu corpo no
meu
onde está a sua voz hoje,
niña?
apareceu com um presente,
dizendo "SIM"
de novo eu não perguntei nada mais além de...
- bom dia niña
- bom dia...
soube: é deste sim que eu sorri ontem
y o amor sobrevive a todos os bons dias do mundo [mesmo]
porque o amor se enconde no segredo
do infinito
que eu procuro
y só
você encontra
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
puerto de fantasía C.
enquanto você rodopia
a língua em meus ombros
fecho os olhos,
y aún te sueño
Cris
tais
e taoísmos nos trouxeram
ainda em caos
a bailar coloridas
la niña de fuego
queimando sus aires en mi sexo
una estrella resiste en nuestra boca?
no lo sé..
baila, niña..
continúe girando
poesía
poesia
a língua em meus ombros
fecho os olhos,
y aún te sueño
Cris
tais
e taoísmos nos trouxeram
ainda em caos
a bailar coloridas
la niña de fuego
queimando sus aires en mi sexo
una estrella resiste en nuestra boca?
no lo sé..
baila, niña..
continúe girando
poesía
poesia
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
das listas infinitas que eu faria da fome
eu nem gosto de abacate. mas você comendo eles é das minhas cenas preferidas. e eu escreveria um conto para o seu vestido preto. as alças caindo. tudo sempre em precipício de você. eu te chamei 3 vezes y você veio como o que vem sem nome. olhos verdes abacateados que dá fome. agora entendo o que é fome.
1. querer te beijar entre duas cidades
2. mandar mensagem y esperar o azul dos teus verdes...
3. la viaje que ainda estoy contígo [eso es sobre la ficción]
4. abrir e ainda assim no parecer tan abierta quanto você me abriu. dios, novembro pode ser chamado de abril.
5. [...]
6. fome é o Teu Nome 3 vezes no meu 3 vezes igual a 9
7. tu aniversário já é uma fome
8. meu infinito por você
9. este segredo
te quiero toda
onde, ávido,
soluçam
nuestros encuentos..
te espero, com um beso en las manos...
na ponta do alto das árvores
nuestro destino
veo en los nódulos dos trovões intermináveis do nosso desejo,
um ninho
ou será na pétala cálida de terra,
furando invisíveis
esse teamo
donde amor,
me condenas la finitud de la palabra
te encuentro en un fio de lã
y ella no se acaba cuando termina..
donde está después de tu nombre?
amor amor,
te quiero
cómo
um sopro
eterno como lo que no tiene nombre
soluçam
nuestros encuentos..
te espero, com um beso en las manos...
na ponta do alto das árvores
nuestro destino
veo en los nódulos dos trovões intermináveis do nosso desejo,
um ninho
ou será na pétala cálida de terra,
furando invisíveis
esse teamo
donde amor,
me condenas la finitud de la palabra
te encuentro en un fio de lã
y ella no se acaba cuando termina..
donde está después de tu nombre?
amor amor,
te quiero
cómo
um sopro
eterno como lo que no tiene nombre
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
sábado em fim
existem filosofias que não cabem em mãos se buscando, inevitavelmente os dedos entrelaçando destinos, um ensurdecedor silêncio pairando sobre a saída da padaria. o copo de suco antes amarelo, agora transparente de nossos desejos. meu deus, onde foi que comecei a te amar assim nisso tudo que se acaba enquanto estamos juntas/ consumimos os sucos, as metáforas, os poemas, as palavras, os silêncios, os cafés, as frutas da nossa boca caindo uma na outra, y aún tengo uvas entaladas na minha garganta de você.
vem buscar isso que não tenho y nunca terei e que é seu. o amor futuro. o que pode ser qualquer palavra o'u gesto. vem buscar. porque , meu deus, o absurdo eu encontrei em você.
vem buscar isso que não tenho y nunca terei e que é seu. o amor futuro. o que pode ser qualquer palavra o'u gesto. vem buscar. porque , meu deus, o absurdo eu encontrei em você.
tarde de sábado
busco na tua língua
a mudez
das tuas artérias
derramando o sangue
que por mim
pulsa
silencioso é o tempo
do encontro
calculador de absurdos
num copo de café
a dois
do quando você cerejou
se você fosse uma árvore
cerejeira
cairiam na minha boca
em raiz, teus olhos
me tragariam para a terra
de si
y teus braços seriam os mais belos troncos
de me abraçar invisíveis
sim, você é um cerejeira,
rosa bebê
que eu descanso minhas sombras
de nós
cerejeira
cairiam na minha boca
em raiz, teus olhos
me tragariam para a terra
de si
y teus braços seriam os mais belos troncos
de me abraçar invisíveis
sim, você é um cerejeira,
rosa bebê
que eu descanso minhas sombras
de nós
magia del encuentro
lembro do dia que te conheci:
submersa em voo
eu também..
quando inevitáveis
asas
a se afogar de encontro
você me sorriu,
eu te mordi
lembro do dia que ainda me acontece
hoje,
nuestro encuentro.
submersa em voo
eu também..
quando inevitáveis
asas
a se afogar de encontro
você me sorriu,
eu te mordi
lembro do dia que ainda me acontece
hoje,
nuestro encuentro.
domingo, 20 de novembro de 2016
la niña de fuego
cuando sueño contígo
siempre hay fuego
tu nombre me lembra labaredas
no inverno dos meus poemas
[y sí, eles queimam melhor no inverno]
cuando dos frias lénguas
se enroscam de desejo
somos nós, en un bailado de neve
a carta que você tirou
tus ojos em chama con mi nombre
tua boca esquecendo pequenas faíscas na minha,
ah.. tua boca sempre fogueira
para minhas cartas que guardo muito bem protegida
em lugar nenhum da garganta
você sempre fez isso
de queimar tudo o que vê?
não consigo não escrever para você.
você me queima todo el tiempo
mas hoy
te voy apenas aquecer
lo que tu silenciosamente
me queima
enquanto durmo
siempre hay fuego
tu nombre me lembra labaredas
no inverno dos meus poemas
[y sí, eles queimam melhor no inverno]
cuando dos frias lénguas
se enroscam de desejo
somos nós, en un bailado de neve
a carta que você tirou
tus ojos em chama con mi nombre
tua boca esquecendo pequenas faíscas na minha,
ah.. tua boca sempre fogueira
para minhas cartas que guardo muito bem protegida
em lugar nenhum da garganta
você sempre fez isso
de queimar tudo o que vê?
não consigo não escrever para você.
você me queima todo el tiempo
mas hoy
te voy apenas aquecer
lo que tu silenciosamente
me queima
enquanto durmo
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
dos niñas bailando tus sueños
danzamos
iguales dos estrellas
en caos
y la luna en la boca
bailando infinitos
a los pies
poesía
iguales dos estrellas
en caos
y la luna en la boca
bailando infinitos
a los pies
poesía
little bird
lilith bird
que fogo te queima
a mim?
eu vejo o vulcão em teus olhos
y ele parece muito com meu sorriso
em você
onde as estrelas te atravessam
depois de caos em mim?
você sabe qual a cor do seu sorriso?
Fogo!
eu não sei pertencer, senão nessa loucura
de uma ou duas asas imaginárias
se comendo no fim da porta
y não existem portas,
tudo é espaço
para esse absurdo
de você
que fogo te queima
a mim?
eu vejo o vulcão em teus olhos
y ele parece muito com meu sorriso
em você
onde as estrelas te atravessam
depois de caos em mim?
você sabe qual a cor do seu sorriso?
Fogo!
eu não sei pertencer, senão nessa loucura
de uma ou duas asas imaginárias
se comendo no fim da porta
y não existem portas,
tudo é espaço
para esse absurdo
de você
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
cenário
me gusta su boca
pingando el miel de nuestras poesías
sus ojos en lluvias
nuestros corpos
nus
por la ventana de alma
mirame de nuevo..
tengo solo palabras
y dos alas de manos
libertandome del deseo por ti
poesia
poesía
quiero llover esta nube
de tu boca para la mia
tus palabras también
tan mias
tu, mi Poema
quieres caminar conmigo aún?
mismo con el sol caliente en nuestra libertad?
esto que sabemos bien:
lluvia de danza
futura
presente
ausfatiada
esto mismo
estar.sendo ter.sido
lo qué somos
cravadura do silêncio
de amor
pingando el miel de nuestras poesías
sus ojos en lluvias
nuestros corpos
nus
por la ventana de alma
mirame de nuevo..
tengo solo palabras
y dos alas de manos
libertandome del deseo por ti
poesia
poesía
quiero llover esta nube
de tu boca para la mia
tus palabras también
tan mias
tu, mi Poema
quieres caminar conmigo aún?
mismo con el sol caliente en nuestra libertad?
esto que sabemos bien:
lluvia de danza
futura
presente
ausfatiada
esto mismo
estar.sendo ter.sido
lo qué somos
cravadura do silêncio
de amor
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
estação
flor,
o inverno não mente
o trem é a nossa travessia
seu nome no meu,
sua pele,
seu sorriso
o inverno conta
as penas
das asas da nossa floração
flor, a primavera
está em seu coração
solamente contigo,
vermelho..
o inverno não mente
o trem é a nossa travessia
seu nome no meu,
sua pele,
seu sorriso
o inverno conta
as penas
das asas da nossa floração
flor, a primavera
está em seu coração
solamente contigo,
vermelho..
fusão
essas ondas
teu suor se colando ao meu
teu cabelo escorrendo sobre meus ombros
quando você..
sinto que me perdi no tempo
do seu nome
aquela noite
que você...
terça-feira, 15 de novembro de 2016
tu eres el más bello aún [13112016]
aún tengo en mi léngua
su poema secreto
aquele que tu girastes três vezes
com su língua envenenada de nuestro deseo
ainda guardo tu silêncio
antes de tu nombre.
dientro
tus dedos me giraban locos
lambendo as frestas
de las lluvias de mi cuerpo
[por eso tu eres un bailado en mi cuerpo]
esto siléncio que vez o otra
me tiran espasmos
y danzo
esto silêncio que no puedo carregar sem que te seque todos mis poemas
fecho os olhos
y veo mejor lo que somos
dos niñas
in infinito
transpassadas
de amor
nota: [tus rojos,
yo como con los dedos]
su poema secreto
aquele que tu girastes três vezes
com su língua envenenada de nuestro deseo
ainda guardo tu silêncio
antes de tu nombre.
dientro
tus dedos me giraban locos
lambendo as frestas
de las lluvias de mi cuerpo
[por eso tu eres un bailado en mi cuerpo]
esto siléncio que vez o otra
me tiran espasmos
y danzo
esto silêncio que no puedo carregar sem que te seque todos mis poemas
fecho os olhos
y veo mejor lo que somos
dos niñas
in infinito
transpassadas
de amor
nota: [tus rojos,
yo como con los dedos]
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
quando serpenteamos
no sé no mirar tus lábios..
esta gaita enraizada
en tu sonrisa
eso de diosa soprando vozes
rodopiandonos hasta lilith
bailarina de los muertos,
tiene en los pies canciones nuas?
por que então este corte nos meus pés ainda em nossa dança?
no me olvidé tus manos de fuego,
lábios de todo bailar de mi poesía
mudas
muda
rosa..
pagã-de-poemas
giro infinita, desde que...
dona de los sueños locos,
danzame con nuestros muertos
una vez más,
cómo vivas.
esta gaita enraizada
en tu sonrisa
eso de diosa soprando vozes
rodopiandonos hasta lilith
bailarina de los muertos,
tiene en los pies canciones nuas?
por que então este corte nos meus pés ainda em nossa dança?
no me olvidé tus manos de fuego,
lábios de todo bailar de mi poesía
mudas
muda
rosa..
pagã-de-poemas
giro infinita, desde que...
dona de los sueños locos,
danzame con nuestros muertos
una vez más,
cómo vivas.
isso que se insiste em não
o rio que corta teus lábios em poemas
as tempestades contidas do chão silêncio
nenhuma gota quebrada no asfalto de nossas vidas
[não mais]
a serpente da tua língua
envenenando seus próprios silêncios
nos meus
as cores escondidas em teias de aranha imaginárias
no que não se vem
dos teus pés
dos meus
sujos caminhos
sem você. sem mim
onde foram parar nossos retalhos
antes tão certos de nós?
o amor em rodas tribais
hoje tão invisíveis
que sem Nome
o amor em sorrisos por te ver
por me ver..
o abraço que não se foi ainda
desde que inventamos o tempo do nosso abraço
ainda há pelos
pelos nossos arrepios
onde escondemos o amor quando ele?
tenho as palavras como um destino
os poemas, como liberdade
y você como..
o azul
os dedos
as calcinhas esquecidas nos varais do mundo
e não quero mais
dormir
em torno disso que não é mais
o não café
o não abraço
o não encontro escorrendo sobre meus poemas
agora de outra
escorrendo também as nossas vidas
para onde vão os nãos, meu pai?
é bom lembrar para que você veio
o que foi bom
y o que também Te É
as tardes seguem silenciosas
gritando apenas desejos escondidos de te ver
nas nossas formas de silêncio também
os escuros se escurecem ainda mais
sem coragem de nós
desanimados
os cortes ainda sangram
agora sem arte
sem pintura
apenas el sangre roxo
o grito dos coágulos
escurecendo ainda mais de morte a nossa vida
porque até pode ser que não era você
até pode ser que não é você
e até pode ser que não seja
mas eu quero no que você Vem
porque eu sei a Tua Vinda
quando soube minha Ida
por ti
sob a Lua Branca
as tempestades contidas do chão silêncio
nenhuma gota quebrada no asfalto de nossas vidas
[não mais]
a serpente da tua língua
envenenando seus próprios silêncios
nos meus
as cores escondidas em teias de aranha imaginárias
no que não se vem
dos teus pés
dos meus
sujos caminhos
sem você. sem mim
onde foram parar nossos retalhos
antes tão certos de nós?
o amor em rodas tribais
hoje tão invisíveis
que sem Nome
o amor em sorrisos por te ver
por me ver..
o abraço que não se foi ainda
desde que inventamos o tempo do nosso abraço
ainda há pelos
pelos nossos arrepios
onde escondemos o amor quando ele?
tenho as palavras como um destino
os poemas, como liberdade
y você como..
o azul
os dedos
as calcinhas esquecidas nos varais do mundo
e não quero mais
dormir
em torno disso que não é mais
o não café
o não abraço
o não encontro escorrendo sobre meus poemas
agora de outra
escorrendo também as nossas vidas
para onde vão os nãos, meu pai?
é bom lembrar para que você veio
o que foi bom
y o que também Te É
as tardes seguem silenciosas
gritando apenas desejos escondidos de te ver
nas nossas formas de silêncio também
os escuros se escurecem ainda mais
sem coragem de nós
desanimados
os cortes ainda sangram
agora sem arte
sem pintura
apenas el sangre roxo
o grito dos coágulos
escurecendo ainda mais de morte a nossa vida
porque até pode ser que não era você
até pode ser que não é você
e até pode ser que não seja
mas eu quero no que você Vem
porque eu sei a Tua Vinda
quando soube minha Ida
por ti
sob a Lua Branca
dentro [é sempre longe...] - sobre quando bailamos y você não estava
passou a língua três vezes
na minha face
me descobriu andreza
chuva para seu desejo pagão
meus olhos se fecharam
te abracei serpenteadas vezes mais forte
não tinha como conter o desejo no seu em si
esta dança que se faz fogo
chama y chama y llama
duas inevitáveis
gozando
o encontro
com os dedos fundos de infinito,
buscávamos amor
no que ele nos enlouquece
nos atacamos no quarto escuro da nossa claridade
os amassos que não se cabem na palavra amassar
o corpo-poesia
as pernas todas locas de si mesmas, voando
os braços inteiro apedregulhando
feito inteiras unhas de lilith
onde está este desejo
este amor
como se fosse perto.. [¿?]
não canso,
continuo..
na minha face
me descobriu andreza
chuva para seu desejo pagão
meus olhos se fecharam
te abracei serpenteadas vezes mais forte
não tinha como conter o desejo no seu em si
esta dança que se faz fogo
chama y chama y llama
duas inevitáveis
gozando
o encontro
com os dedos fundos de infinito,
buscávamos amor
no que ele nos enlouquece
nos atacamos no quarto escuro da nossa claridade
os amassos que não se cabem na palavra amassar
o corpo-poesia
as pernas todas locas de si mesmas, voando
os braços inteiro apedregulhando
feito inteiras unhas de lilith
onde está este desejo
este amor
como se fosse perto.. [¿?]
não canso,
continuo..
domingo, 13 de novembro de 2016
ella
eu nunca senti essa ternura
como quem desse carinho com cílios no meu rosto
até eu rir seu nome
y você trazer eles pra minha boca
feito uma felina de mim
agora, no agora do nosso futuro
temos uma história de cílios
em que o amor se conta
como quem desse carinho com cílios no meu rosto
até eu rir seu nome
y você trazer eles pra minha boca
feito uma felina de mim
agora, no agora do nosso futuro
temos uma história de cílios
em que o amor se conta
teamo
meu quarto tem sido essa travessia de mil poemas
que te escrevo siempre de pernas abertas
desde que você chegou com tus óculos de me ver nua
com sua boca de piercing gelado
com sua língua quente
y eu te escrevo hoje o que li na sua caneca de letrinhas
a mesma leitora de borras de café
y do meu infinito por você
escrevo porque a manhã é aberta para o nosso café
porque meus vestidos têm ficado loucos desde que fomos embora de novo para não se sabe onde
sem tuas mão transpassando nossos desejos
escrevo porque não posso te tocar agora
senão por estas palavras..
você me tocou tanto hoje,
teus sonhos,
tuas alucinações
[eu leio tuas unhas sob minhas costas, y elas ainda dizem Fica]
então eu fico aqui, como se estivesse ainda ficando.. ficando..
[y eu nunca fiquei assim apaixonada por alucinações, como sou por suas unhas pretas]
então sim, eu vou vestir o quimono branco [só que ele vai ser vermelho também],
y vou entregar as redes y os pescados na sua aldeia de loucuras
como um raio siempre nu no céu quando se vem
eu vou te chover de mim
esse molhado que você me deixa toda vez que
tu tambiém está nua, apenas com os óculos de me ver ainda mais surrealista
y gosto daquele poema paloma-priscila porque nele andrezame
y gosto, porque nunca ninguém viveu y uma ficção comigo
como você está vivendo essas verdades
eu ia te escrever uma carta hoje,
dizer que é estranho o que sinto por você,
mas eu quero que você demore..
seja o que for que seja isso de distância, somos nós também..
y te pinto
te coloro
te escrevo agora dentro do meu quarto,
na minha cama,
y nunca conversei com alguém assim tão nua..
assim com meu nome Andreza inteiro. perto..
há muitos escuros no que vejo,
mas os escuros tem encontrado claridade
y sei que o seu nome permeia as frestas da minha loucura
como pode alguém colecionar invisíveis?
foi aí que comecei a te amar..
escrevo porque me invadiram uns invisíveis que são seus
lembro que nosso céu seria roxo se você o criasse
que minhas pulseiras seriam todas suas, meu pulsar,
y que bastaria dizer andreza para que então novamente perto uma da outra,
como eu digo seu nome y logo me abraçam
são as entidades.
as entidades fortes da coragem que temos de sermos o que somos,
y acreditarmos no amor
isso parece uma carta. y eu quero muito dizer
como quem está dentro do amor,
que gosto muito de você
y é ele.. se dizendo por ti
que te escrevo siempre de pernas abertas
desde que você chegou com tus óculos de me ver nua
com sua boca de piercing gelado
com sua língua quente
y eu te escrevo hoje o que li na sua caneca de letrinhas
a mesma leitora de borras de café
y do meu infinito por você
escrevo porque a manhã é aberta para o nosso café
porque meus vestidos têm ficado loucos desde que fomos embora de novo para não se sabe onde
sem tuas mão transpassando nossos desejos
escrevo porque não posso te tocar agora
senão por estas palavras..
você me tocou tanto hoje,
teus sonhos,
tuas alucinações
[eu leio tuas unhas sob minhas costas, y elas ainda dizem Fica]
então eu fico aqui, como se estivesse ainda ficando.. ficando..
[y eu nunca fiquei assim apaixonada por alucinações, como sou por suas unhas pretas]
então sim, eu vou vestir o quimono branco [só que ele vai ser vermelho também],
y vou entregar as redes y os pescados na sua aldeia de loucuras
como um raio siempre nu no céu quando se vem
eu vou te chover de mim
esse molhado que você me deixa toda vez que
tu tambiém está nua, apenas com os óculos de me ver ainda mais surrealista
y gosto daquele poema paloma-priscila porque nele andrezame
y gosto, porque nunca ninguém viveu y uma ficção comigo
como você está vivendo essas verdades
eu ia te escrever uma carta hoje,
dizer que é estranho o que sinto por você,
mas eu quero que você demore..
seja o que for que seja isso de distância, somos nós também..
y te pinto
te coloro
te escrevo agora dentro do meu quarto,
na minha cama,
y nunca conversei com alguém assim tão nua..
assim com meu nome Andreza inteiro. perto..
há muitos escuros no que vejo,
mas os escuros tem encontrado claridade
y sei que o seu nome permeia as frestas da minha loucura
como pode alguém colecionar invisíveis?
foi aí que comecei a te amar..
escrevo porque me invadiram uns invisíveis que são seus
lembro que nosso céu seria roxo se você o criasse
que minhas pulseiras seriam todas suas, meu pulsar,
y que bastaria dizer andreza para que então novamente perto uma da outra,
como eu digo seu nome y logo me abraçam
são as entidades.
as entidades fortes da coragem que temos de sermos o que somos,
y acreditarmos no amor
isso parece uma carta. y eu quero muito dizer
como quem está dentro do amor,
que gosto muito de você
y é ele.. se dizendo por ti
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
do quando descobrimos juntas a minha[por.ti] vénus en escorpião
lembro o dia que
se contou en mi
[por ti]
la vénus en escorpião..
y dois dedos vivíssimos
incorporados de desejo
percorreram tu face
ora sombria
ora entregue
urgente
cómo dois apaixonados,
desceram por sua nuca
y subiu de novo
colandose por tus cabelos
y no demorou mucho...
rápidos deslizantes
dentro do pijama rosa
giravam como duas Iansãs
por teus seios
despues por la costa de tu embarcación
y você os guiou hasta tu boca..
bebeu da própria sede
después deu de comer
às plantas vivas
das tuas pernas
abiertas..
hoy, ellos danzan pelos buracos da flauta..
misturados a sopros y canciones
[aún bailamos]
y deseo que o som do mundo
ainda te leve y permita oír
este desejo
que você me plantou
na cama dos nossos olhos fechados
y dedos acordados..
se contou en mi
[por ti]
la vénus en escorpião..
y dois dedos vivíssimos
incorporados de desejo
percorreram tu face
ora sombria
ora entregue
urgente
cómo dois apaixonados,
desceram por sua nuca
y subiu de novo
colandose por tus cabelos
y no demorou mucho...
rápidos deslizantes
dentro do pijama rosa
giravam como duas Iansãs
por teus seios
despues por la costa de tu embarcación
y você os guiou hasta tu boca..
bebeu da própria sede
después deu de comer
às plantas vivas
das tuas pernas
abiertas..
hoy, ellos danzan pelos buracos da flauta..
misturados a sopros y canciones
[aún bailamos]
y deseo que o som do mundo
ainda te leve y permita oír
este desejo
que você me plantou
na cama dos nossos olhos fechados
y dedos acordados..
como en casa
me gusta lénguas locas
que se enfiam
por dentro de mi después del deseo
que se É
como en
casa
que se enfiam
por dentro de mi después del deseo
que se É
como en
casa
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
carta a L. H. [que estas palavras te cheguem como um sopro]
L.,
você é como a chama de uma vela que acabei de soprar. viva dentro dos meus olhos. a distância nunca nostornará desconhecidas. com este amor que tenho por ti com teu nome alegria Alegria, somos duas-juntas. siempre.
sobre aquele áudio, antes que você me pergunte, eu estou viva. agora, como se estivesse dentro do que é fora, estou tentando congelar uma imagem que consegui roubar do tempo. uma imagem que refletisse o poder de um coração perdido em vermelhos, louco, em lembrança de outros corações do futuro. uma imagem do que dizem os silêncios quando estão sob as nuvens, ou nos espaços das gotas de chuva que ainda vai chover. ou mesmo no quebrar das ondas. ou mesmo essas ondas azuis que as vezes aparecem bem na frente dos meus olhos y eu desconfio que são sonidos. como a chama da vela ainda é você.
recebi sua carta. y confesso que tenho respondido você em muitos poemas. você falou sobre distâncias. o cálculo dos cegos.
uma imagem que nos distancia do próprio escuro é o que também venho falar. o espaço. há tanto espaço no que vejo, que ele quase não existe mais de tão pequeno. é como se dentro das cores tivessem mais do que aquelas cores que elas estão sendo. y acredito que seja o amor esbarrando pelas margens das coisas que não podemos ver, obrigando que encontremos o que É. é como un ejercício de Fé. é como aceitar convites para absurdos onde se pode morrer se não ensaiar suicídios. eu ensaiei um.. ella está volando aún por la ventana, porque es así mis poesías: todos estan siempre quase, no meio de, vivíssimas y locas. es cómo una lluvia de amor sobre nós, y não sabermos o que é. nós como portais, se protegendo com miedo. y es por eso que también te convido a no tener miedo. tenho saudade do som do seu sorriso. sei porque te mandei aquela mensagem aquele dia: a lembrança do que de nós foi é real.. y quero continuar mirandonos.
falo contigo disso, porque você entende o que o amor é em sua manifestação. soube cedo dentro de um quadro, as formas y as cores. y mesmo que tentemos carregar uma imagem que alcance o que amamos ou deixamos no a'mar, é só um lugar onde ele esteve em nós. y como vasculhas un "só" arrebatador.
y por isso também esses nós dissonantes, que permeiam o amor em escalas y graus, a fim de vivê-lo em êxtase espiritual ou deixá-lo ir, mas vivê-lo. y ainda que conseguíssemos decifrar os graus zeros dos próprios graus que chegássemos, ainda teria um pedaço de escala vazia onde se propagam os infinitos.
lembro como tentávamos fazer do amor a métrica das nossas vertigens, y foi a nossa dança mais louca. porque o amor nos sondaria milímetros de distância como tem sondado, ou nos colocaria perto, mas nos sondaria, estivéssemos onde estivéssemos neste desejo con él.
[ainda estaríamos tateando o nada?]
L., eu ouvi teus silêncios quando toquei seu rosto aquela noite. y eu poderia falar o que vi, mas também sei que você sempre soube o que vemos. y amo-a por esta cumplicidade silenciosa. somente com você, o silêncio se faz piano, como o som emitido por um mudo. ou como a tecla de joão carlos martins: superada. inteira. líquida. deslizante.
y como se estivéssemos sem blusa, peito aberto, dançássemos este silencioso segredo, o qual juntas estaríamos prontas para oír sem sofrimento.
quero dizer-te: é tão bom apenas podermos nos tocar silêncios y nos reconhecer. sinto como se estivéssemos de mãos dadas no porto da loucura, no momento exato em que se ouviu pela primeira vez Lícor.
eu te desejo dulcíssimas cerejas, y mesmo que eu entregasse para você a palavra amor, agora, que ela te chegue um sopro.. porque só o silêncio te contaria em mim com a dimensão do que o amor se manifesta por ti.
espero que os cálculos estejam cada vez mais de resultados amor, por aí.. y que te voem infinitos.
INFINITO
eu nunca amei assim
o que não é sequer de nome
amor
então espero que novembro chegue
e ainda não te traga
inteiro
que você venha com esses versos cortados
como a manhã também não vem toda
o sol todo lá longe,
como um raio
que você venha apenas um feixe
e que se confunda com peixe ou nada
mas que você venha isso que eu não sei
e que eu quero continuar
olhando
[P. Andreza]
un abrazo con todo el amor.
teamo,
P.,
você é como a chama de uma vela que acabei de soprar. viva dentro dos meus olhos. a distância nunca nostornará desconhecidas. com este amor que tenho por ti com teu nome alegria Alegria, somos duas-juntas. siempre.
sobre aquele áudio, antes que você me pergunte, eu estou viva. agora, como se estivesse dentro do que é fora, estou tentando congelar uma imagem que consegui roubar do tempo. uma imagem que refletisse o poder de um coração perdido em vermelhos, louco, em lembrança de outros corações do futuro. uma imagem do que dizem os silêncios quando estão sob as nuvens, ou nos espaços das gotas de chuva que ainda vai chover. ou mesmo no quebrar das ondas. ou mesmo essas ondas azuis que as vezes aparecem bem na frente dos meus olhos y eu desconfio que são sonidos. como a chama da vela ainda é você.
recebi sua carta. y confesso que tenho respondido você em muitos poemas. você falou sobre distâncias. o cálculo dos cegos.
uma imagem que nos distancia do próprio escuro é o que também venho falar. o espaço. há tanto espaço no que vejo, que ele quase não existe mais de tão pequeno. é como se dentro das cores tivessem mais do que aquelas cores que elas estão sendo. y acredito que seja o amor esbarrando pelas margens das coisas que não podemos ver, obrigando que encontremos o que É. é como un ejercício de Fé. é como aceitar convites para absurdos onde se pode morrer se não ensaiar suicídios. eu ensaiei um.. ella está volando aún por la ventana, porque es así mis poesías: todos estan siempre quase, no meio de, vivíssimas y locas. es cómo una lluvia de amor sobre nós, y não sabermos o que é. nós como portais, se protegendo com miedo. y es por eso que también te convido a no tener miedo. tenho saudade do som do seu sorriso. sei porque te mandei aquela mensagem aquele dia: a lembrança do que de nós foi é real.. y quero continuar mirandonos.
falo contigo disso, porque você entende o que o amor é em sua manifestação. soube cedo dentro de um quadro, as formas y as cores. y mesmo que tentemos carregar uma imagem que alcance o que amamos ou deixamos no a'mar, é só um lugar onde ele esteve em nós. y como vasculhas un "só" arrebatador.
y por isso também esses nós dissonantes, que permeiam o amor em escalas y graus, a fim de vivê-lo em êxtase espiritual ou deixá-lo ir, mas vivê-lo. y ainda que conseguíssemos decifrar os graus zeros dos próprios graus que chegássemos, ainda teria um pedaço de escala vazia onde se propagam os infinitos.
lembro como tentávamos fazer do amor a métrica das nossas vertigens, y foi a nossa dança mais louca. porque o amor nos sondaria milímetros de distância como tem sondado, ou nos colocaria perto, mas nos sondaria, estivéssemos onde estivéssemos neste desejo con él.
[ainda estaríamos tateando o nada?]
L., eu ouvi teus silêncios quando toquei seu rosto aquela noite. y eu poderia falar o que vi, mas também sei que você sempre soube o que vemos. y amo-a por esta cumplicidade silenciosa. somente com você, o silêncio se faz piano, como o som emitido por um mudo. ou como a tecla de joão carlos martins: superada. inteira. líquida. deslizante.
y como se estivéssemos sem blusa, peito aberto, dançássemos este silencioso segredo, o qual juntas estaríamos prontas para oír sem sofrimento.
quero dizer-te: é tão bom apenas podermos nos tocar silêncios y nos reconhecer. sinto como se estivéssemos de mãos dadas no porto da loucura, no momento exato em que se ouviu pela primeira vez Lícor.
eu te desejo dulcíssimas cerejas, y mesmo que eu entregasse para você a palavra amor, agora, que ela te chegue um sopro.. porque só o silêncio te contaria em mim com a dimensão do que o amor se manifesta por ti.
espero que os cálculos estejam cada vez mais de resultados amor, por aí.. y que te voem infinitos.
INFINITO
eu nunca amei assim
o que não é sequer de nome
amor
então espero que novembro chegue
e ainda não te traga
inteiro
que você venha com esses versos cortados
como a manhã também não vem toda
o sol todo lá longe,
como um raio
que você venha apenas um feixe
e que se confunda com peixe ou nada
mas que você venha isso que eu não sei
e que eu quero continuar
olhando
[P. Andreza]
un abrazo con todo el amor.
teamo,
P.,
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
amor amor [do quando você-movimento]
me perguntaram de você hoy
é a terceira vez
como se.te rezasse, quis dizer.teu nome
isso que me dobra a língua en is
mas no emiti sonido
fui até a caixinha de brincos,
peguei os dois girassóis y te pendurei
no alto de mim
foi então que o poema mudo se colou en mi cabeza
sorri...
y como se nos.soubesse, os brincos se arrancaram de mis oídos y
se cairam dançantes ao meu umbigo..
alí girou girou
y un hijo
como todos girassóis-mães,
voaram hasta mis ombros
primeiro el esquerdo después o direito
ahora aqui
derramado em minha bocq
elas-se-nos-contam
sobre como te tomei espírito
é a terceira vez
como se.te rezasse, quis dizer.teu nome
isso que me dobra a língua en is
mas no emiti sonido
fui até a caixinha de brincos,
peguei os dois girassóis y te pendurei
no alto de mim
foi então que o poema mudo se colou en mi cabeza
sorri...
y como se nos.soubesse, os brincos se arrancaram de mis oídos y
se cairam dançantes ao meu umbigo..
alí girou girou
y un hijo
como todos girassóis-mães,
voaram hasta mis ombros
primeiro el esquerdo después o direito
ahora aqui
derramado em minha bocq
elas-se-nos-contam
sobre como te tomei espírito
do dia que ela me viu o volar
lembro que você esqueceu um olho
com a janela aberta
de mim
e você disse que sua língua começou a girar
foi a primeira vez que me beijaram
enquanto eu-vento
depois disso,
quero fazer amor,
nesta fase que somos
inteiros nadas,
movidas pela fé
do espírito que você soube que
que era meu-no-seu
ss
eu estava numa tempestade
y você não me via
porque tinha muito que olhar nas árvores
o jeito como uma folha se move
o vento das janelas
as pessoas de dentro
as pessoas de dentro..
ah, as pessoas
y eu era como um vento
y você não me via passar
então eu girava
girava
girava ao seu redor feito um morto
y você fechava os olhos
para não me ver melhor
porque você não me vê
você só me vê quando sente
y você não me vê, eu sei
sim, querida, nós somos iguais
nós não temos tempestades contidas
porque é escuro se conter
então a gente dobra os poemas
y eles pingam, pingam pingam
como uma canção
sim, sim,
sempre soube a estação do abandono
é onde se dá nosso encontro
frequência da dança
y os desejos escapando dos dedos,
sim, ah, os dedos cheios de correspondencias endereçadas
sem nome
porque é assim que a gente faz ficção
mas eu me responsabilizo
meu eu-lírico é demoníaco
y ele tem seu nome cravado na língua
porque é assim, é assim,
é assim que foi feita nossas particulas:
a gente só vai ficar juntas de novo
quando infinitos formos
ou onde mordemos as partes do que não é
como versos que esquecemos em páginas
em Z
das ficções de nossas vidas
y você não me via
porque tinha muito que olhar nas árvores
o jeito como uma folha se move
o vento das janelas
as pessoas de dentro
as pessoas de dentro..
ah, as pessoas
y eu era como um vento
y você não me via passar
então eu girava
girava
girava ao seu redor feito um morto
y você fechava os olhos
para não me ver melhor
porque você não me vê
você só me vê quando sente
y você não me vê, eu sei
sim, querida, nós somos iguais
nós não temos tempestades contidas
porque é escuro se conter
então a gente dobra os poemas
y eles pingam, pingam pingam
como uma canção
sim, sim,
sempre soube a estação do abandono
é onde se dá nosso encontro
frequência da dança
y os desejos escapando dos dedos,
sim, ah, os dedos cheios de correspondencias endereçadas
sem nome
porque é assim que a gente faz ficção
mas eu me responsabilizo
meu eu-lírico é demoníaco
y ele tem seu nome cravado na língua
porque é assim, é assim,
é assim que foi feita nossas particulas:
a gente só vai ficar juntas de novo
quando infinitos formos
ou onde mordemos as partes do que não é
como versos que esquecemos em páginas
em Z
das ficções de nossas vidas
tus colores
eu gosto quando você se vem
cor
esse amarelo escorrido do seu vestido
o vermelho da tua calcinha de algodão
doce
eu gosto do azul dos teus
olhos verdes
eu gosto deste arco-Ísis que você me causa
quando o seu nome se faz
presente
desenlaçar de poemas
que abro
como as nuvens abrem-se en lluvias
de seus desertos
cor
esse amarelo escorrido do seu vestido
o vermelho da tua calcinha de algodão
doce
eu gosto do azul dos teus
olhos verdes
eu gosto deste arco-Ísis que você me causa
quando o seu nome se faz
presente
desenlaçar de poemas
que abro
como as nuvens abrem-se en lluvias
de seus desertos
terça-feira, 8 de novembro de 2016
reflexos de nós [y un poco más juntas]
sabe o lago?
ele fala as 369 línguas do siléncio
vem y vai
escuroso
como os seus dedos
calculadora de distâncias
si te duele los siléncios
por qué no me abraza?
y en el sonido profundo
de los nadas
métricas
volaremos juntas
toda la solitud
en un vierso, te escribo a mi
dos pequeñas
cuerpo lagoado
recebendo nuestras lunas
dos,
perdidas en una..
.
ele fala as 369 línguas do siléncio
vem y vai
escuroso
como os seus dedos
calculadora de distâncias
si te duele los siléncios
por qué no me abraza?
y en el sonido profundo
de los nadas
métricas
volaremos juntas
toda la solitud
en un vierso, te escribo a mi
dos pequeñas
cuerpo lagoado
recebendo nuestras lunas
dos,
perdidas en una..
.
quando te vi energia
tinha os olhos cheios de quartzos
energia das pedras
gladiadoras-de-si
ela trazia
por isso eu não cansava
de me banhar
daqueles silêncios
particula pequena
a observar absurdos
energia das pedras
gladiadoras-de-si
ela trazia
por isso eu não cansava
de me banhar
daqueles silêncios
particula pequena
a observar absurdos
foi isso que aconteceu com a menina louca
foi então que um dia eu vi
que a menina louca
estava trocando passos com outros passos
y os meus voaram
de nós
porque algo havia
que só nela
de nos parar nos passos uma à outra
porque é assim que eu quero
é assim que eu sinto
ou então Nada
ficamos juntas no nada..
enquanto eu ia embora também
que a menina louca
estava trocando passos com outros passos
y os meus voaram
de nós
porque algo havia
que só nela
de nos parar nos passos uma à outra
porque é assim que eu quero
é assim que eu sinto
ou então Nada
ficamos juntas no nada..
enquanto eu ia embora também
sonho III - do caos
sonhei de novo com você,
você era a suas pegadas
de asas
sonhei que você vinha,
rio e incompreensões esticados no céu
[sim, rio no céu]
y não se via vagalumes no escuro de nós
teus seios recebiam estrelas
nós: o que se aproxima
y logo se afasta
duas inevitáveis
tentando seguir
perdidas no meio da palavra amor
você era a suas pegadas
de asas
sonhei que você vinha,
rio e incompreensões esticados no céu
[sim, rio no céu]
y não se via vagalumes no escuro de nós
teus seios recebiam estrelas
nós: o que se aproxima
y logo se afasta
duas inevitáveis
tentando seguir
perdidas no meio da palavra amor
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
crepúsculo
y se eu tiver que dizer algo sério
con mi nombre
con mi nombre
que seja
Infinito
Infinito
isso que se demora em ser nada
sendo tudo..
sendo tudo..
II
um símbolo na testa.
olhos fechados.
um sopro
depois dois, três
...
luz queima-mãos
um feixe novo
azul
vermelho
amarelo
formando o fim da chuva de cristais violetas
logo à frente
lluvia
uma criança me deita
y brinca
enquanto permaneço de pé
olhos fechados
recebendo a potência reikiana
uma criança furada,
adulta
domada por luzes
que atravessam seu corpo
y também a curam
de si
curandeira no já caminho da cura
[perto do jardim
efêmero
ela e eu
molhadas por partículas perto]
olhos fechados.
um sopro
depois dois, três
...
luz queima-mãos
um feixe novo
azul
vermelho
amarelo
formando o fim da chuva de cristais violetas
logo à frente
lluvia
uma criança me deita
y brinca
enquanto permaneço de pé
olhos fechados
recebendo a potência reikiana
uma criança furada,
adulta
domada por luzes
que atravessam seu corpo
y também a curam
de si
curandeira no já caminho da cura
[perto do jardim
efêmero
ela e eu
molhadas por partículas perto]
espiritual
siento un frescor de fruta dulce
en el aire
cuando pierto tu respiración:
fruta uva
cachos emaranhados
uva-linda escapada do corpo-metáfora
me fodendo girosa
[eu gosto do que estoura]
e me explode
como violetas violentas
que desabrocham
dos dedos
te chupo
y así se dão as histórias
das nossas mãos
cacheadas
poéticas locas
no pingante das gotas
fruteira armada do ventre à garganta
de ainda uvas
chamando língua
ao caroço das nossas ideias..
depois eu estouro também,
y bebemos uma o líquido da outra
...líquidas
en el aire
cuando pierto tu respiración:
fruta uva
cachos emaranhados
uva-linda escapada do corpo-metáfora
me fodendo girosa
[eu gosto do que estoura]
e me explode
como violetas violentas
que desabrocham
dos dedos
te chupo
y así se dão as histórias
das nossas mãos
cacheadas
poéticas locas
no pingante das gotas
fruteira armada do ventre à garganta
de ainda uvas
chamando língua
ao caroço das nossas ideias..
depois eu estouro também,
y bebemos uma o líquido da outra
...líquidas
domingo, 6 de novembro de 2016
6
1:
tu y yo:
...
2.
no sé donde empezé a teamar..
no sé se fué en las aranhas de tu poema
por las teias
o en la flor de tu piel
o en el roxo de tu vestido
puede ser que en el grito de um poema
en que tu já escrevia nuestras manos juntas
o en las manos donde você me escreveu
o seu eterno molhado ]ainda escorrido]
teamo
aún no sé..
3.
hay un lugar
onde você cai em mim, esparramada
y en mi boca nascem margaridas
y cuando tu no estás
somos margaridas noturnas
frescas de desejo
pelo regar de tua língua
4.
pássaros voam nos meus olhos
y escriben tu nombre
en el aire..
tu nombre es De s t i n o
5.
meus dedos,
com fome,
famintam o despertar lúdico
da sua realidade
poética
6.
foi a primeira vez que alguém me chamou andreza
assim, com a boca cheia de chuva
xamã de conceitos,
ventos na varanda dos olhos
maquiada, vermelha,
boca pingando poesia na janela do meu desejo
y métricas y métricas y métricas de desejo
salto..
vejo o alto aqui fora,
dentro
nome alto para meu Nome
um Sopro
de magia indiana
y brincos mexicanos
eu me abro, y dou,
você pega.
poesía: destino começa donde el siquiera empezó..
y continuamos a rodar
como todas as fogueiras ainda queimam
en las fiestas gitanas
tu y yo:
...
2.
no sé donde empezé a teamar..
no sé se fué en las aranhas de tu poema
por las teias
o en la flor de tu piel
o en el roxo de tu vestido
puede ser que en el grito de um poema
en que tu já escrevia nuestras manos juntas
o en las manos donde você me escreveu
o seu eterno molhado ]ainda escorrido]
teamo
aún no sé..
3.
hay un lugar
onde você cai em mim, esparramada
y en mi boca nascem margaridas
y cuando tu no estás
somos margaridas noturnas
frescas de desejo
pelo regar de tua língua
4.
pássaros voam nos meus olhos
y escriben tu nombre
en el aire..
tu nombre es De s t i n o
5.
meus dedos,
com fome,
famintam o despertar lúdico
da sua realidade
poética
6.
foi a primeira vez que alguém me chamou andreza
assim, com a boca cheia de chuva
xamã de conceitos,
ventos na varanda dos olhos
maquiada, vermelha,
boca pingando poesia na janela do meu desejo
y métricas y métricas y métricas de desejo
salto..
vejo o alto aqui fora,
dentro
nome alto para meu Nome
um Sopro
de magia indiana
y brincos mexicanos
eu me abro, y dou,
você pega.
poesía: destino começa donde el siquiera empezó..
y continuamos a rodar
como todas as fogueiras ainda queimam
en las fiestas gitanas
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
do que eu diria pra você se caso você viesse
sua boca reluz o mel
poesía
y es lo brillo más caliente que...
tu: un borrar-se de sol queimado...
donde a veces confundo con la luna
se por um segundo você estivesse aqui
uma única vez
tuas saias marcariam os destinos dos rios,
de los vientos
y claras seriam todas las oscuridades
tu y yo
pelos caminhos secretos dos vestidos ao aveso
bebiendo todo el blanco de la poesía
y seríamos duas (niñas tecelãs):
los ojos vendados para el futuro
y te entregaria mis ojos fechados
mis manos abiertas
minhas unhas vermelhas a procura de tu piel
y bailaríamos esta danza loca del deseo insaciable
que me habita desde tu llegada
[te vuelo
y tu me vive también]
e eu entregaria meus infinitos todos
para um segundo contígo
donde yo me incorporo dulzura
por tí
como o segundo exato de um sexo em êxtase de línguas
como as chamas do desejo do teu corpo sobre o meu
y o meu sobre o teu corpus
o cómo nuestra locura reconocida
por todos los nuestros pasos
vivos y muertos
eu escolheria
te reconhecer
[y yo escogería
reconocerte]
até que de novo a gente se perdesse
genuinamente
no amor
[en el amor]
[porque é isso que somos, mi amor: dos perdidas de amor, encontradas en la carne y piel de la poesía'poesia]
poesía
y es lo brillo más caliente que...
tu: un borrar-se de sol queimado...
donde a veces confundo con la luna
se por um segundo você estivesse aqui
uma única vez
tuas saias marcariam os destinos dos rios,
de los vientos
y claras seriam todas las oscuridades
tu y yo
pelos caminhos secretos dos vestidos ao aveso
bebiendo todo el blanco de la poesía
y seríamos duas (niñas tecelãs):
los ojos vendados para el futuro
y te entregaria mis ojos fechados
mis manos abiertas
minhas unhas vermelhas a procura de tu piel
y bailaríamos esta danza loca del deseo insaciable
que me habita desde tu llegada
[te vuelo
y tu me vive también]
e eu entregaria meus infinitos todos
para um segundo contígo
donde yo me incorporo dulzura
por tí
como o segundo exato de um sexo em êxtase de línguas
como as chamas do desejo do teu corpo sobre o meu
y o meu sobre o teu corpus
o cómo nuestra locura reconocida
por todos los nuestros pasos
vivos y muertos
eu escolheria
te reconhecer
[y yo escogería
reconocerte]
até que de novo a gente se perdesse
genuinamente
no amor
[en el amor]
[porque é isso que somos, mi amor: dos perdidas de amor, encontradas en la carne y piel de la poesía'poesia]
terça-feira, 1 de novembro de 2016
:
por dentro
muertos
viven
viven
de tão vivos
fazem renascer
maravilhados retalhos
de muerte
fazem renascer
maravilhados retalhos
de muerte
y aprendemos sem se prender
ao tempo da morte
: vida
é a estação da procura
donde dos manos se colam ao infinito
sem face
sem nome
sin tren
donde dos manos se colam ao infinito
sem face
sem nome
sin tren
donde tu sexo se aproxima voando
y cola-se ao poema voante
y cola-se ao poema voante
verdes olhos
brancos poemas
vermelhas vozes
brancos poemas
vermelhas vozes
es este nuestro tiempo: abismos esparramados
a procura de nome
identidad muerte y vida
juntas juntas
a procura de nome
identidad muerte y vida
juntas juntas
pero no estamos muertas
esto es lo que se estan viviendo en lo que no
se puede alcanzar..
esto es lo que se estan viviendo en lo que no
se puede alcanzar..
y por esto muertas
juntas
juntas
vidas
juntas
juntas
vidas
perderse en tu siléncio
tus besos de pegar brinquedo en mi boca
tu voz de bailar infinitos sonrisas
tus manos musicales en mi cuerpo
tu léngua me arranc
ando todos los suspiros
tu léngua me arranc
ando todos los suspiros
luz oscura
y a veces
claridade
y a veces
claridade
teu ar
tu procura
bailamos porque así es
nuestro pequeño infinito
el deseo escorrido por las palavras,
con sede
este silêncio que me toma
y me esqueço
en ti
todos os dias
mais
um
este silêncio
dos meus lábios escorridos
dos meus lábios escorridos
no universo amarelo
das tuas saias
metade morta
...lembro que te esqueci
num livro
fechado
onde faltou muito o que
continuar
olhando...
num livro
fechado
onde faltou muito o que
continuar
olhando...
..
é a nossa primeira
primavera
juntas
dois botões
sem blusa
nuas
y tenho aprendido
florescer
desde que sua boca
me tomou poesia
primavera
juntas
dois botões
sem blusa
nuas
y tenho aprendido
florescer
desde que sua boca
me tomou poesia
Assinar:
Postagens (Atom)