segunda-feira, 3 de outubro de 2016

reencarnadas mortes

deserto também é o nome dado ao encontro. os grãos todos difusos sendo uno na dimensão macro dos passos. você no meio levando o que de mim é lasca de árvore, galhos. lembro que não faz muitos mundos te entreguei meu deserto na boca, então saliva a saliva você me tomava. e não era tempo de sede, mas de fome. então fosse como fosse, você me comia dentro-fora da areia desertica. e fosse como fosse houve um tempo de argila. agora aqui nesse tempo de asas, é um tempo de asas na boca. isso de você beijar minha liebrdade e eu mastigar o tempero da sua. isso de nunca termos nos beijado ainda arrepiando as penas e florescendo cada vez mais absurdos.

um passo
mais outros sem nenhum porquê
mas destino
Destino

esse desmaio nos meus poemas
ora esticado
ora cortado suicidando o que ainda sequer foi

abismo e morte
reincidentes de si mesmos 
isso de você nunca me viver de tão morto
e de nunca me morrer de tão vivo 

desta vida ainda sem memórias nossas
de abrsurdos
dentro das unhas
calejadas de desejo

desta vida
escondida no que é morto ainda...

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