como mastigar a liquidez que tenho fome? meus dentes tremem a ausência da carne. meu espírito inteiro sombreado pela luz dourada. a mesma luz que me cega de amor no salão. eu danço. tu me dança. dançamos. os ancestrais verticalizados na imagem de uma sombra. indefinidos carinhos do mundo sobre minha cabeça. e meus olhos tem o cavalgar dos cavalos em fuga. eu nunca pude entrar senão fora disso tudo. depois percebi: dois ou três casos. um a três. foi gostoso, eu gozo com mulher de tatuagem nas costas. flores então. eu gozo mesmo, dá tesão, os espinhos todos caídos na cama. a gente também. mas sabe. eu tenho fome. o que fazer com essa liquidez esticada? essa luz filha da puta me cegando. o amor. o amor engolindo os meus poemas.parindo. cagando. cheirando. trepando. o amor. o amor fodendo os meus poemas que não são mais de amor. não sei. são. ou não. não sei se...
o que fazer quando
o quando?
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