segunda-feira, 18 de julho de 2016

quando fui tomada de poesia

um corpo
aprisionado no voo

ninguém perde ninguém,
senão a si mesmo, bailarina azul

é rígido o coque
expondo reto o rosto
o nome
as curvas tão sendo
isso que é

e o sem nome no meio

mas também é de tu não te moves de ti
isso de rodopiar os sorrisos e as lágrimas

é isso também da hilda
no meio da vida
e isso que é dela, morte
eu vida..

amando separadas
porque é por amor que se escreve versos

e assim, tocada num só toque
sem nome também:
poesia

beijo com a língua
esse poema

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