segunda-feira, 18 de julho de 2016

lonjuras

sinto os meus vestidos
todos sem barra

tropeçante de esquinas
tiro a roupa para o absurdo
Sem-Nome

faço o amor
caio entre isso que me segura e não é
queda

iluminação

apavoradas certezas
desfeitas da rotina

oculto é o nome
que me mora
Eu
onde você não entra

por isso também este adeus
necessário

por isso também você
sem mim

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