um porão
me habita
eu que não habito o porão faz tempo
que conto estórias de fora
que planto flores nos olhos dela
que me plantou um sorriso
ela que me lançou duas ondas
y uma terceira no céu
da boca
elétricas, minhas mãos vão pr'lá
pr'cá
como se fossem dela
enquanto me borda infinitos,
o meu ventre transborda
poesia
ela que teceu cores, sabores
y meu escuro se abriu em...
ela que traçou a rota tecno
xamânica dos colibris
voo entre as estrelas do seu nome,
o caos que mais não sei
e quero olhar
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