quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

chove na minha boca

apagaram-me as labaredas do teu nome

chove na minha boca
y gozo suave
sob o lençol vermelho

também chove na minha janela

ela escorre os cabelos sob meu rosto

é o único escuro que não
tenho medo



Nenhum comentário:

Postar um comentário