foi em 2010 ou 2011 que li pela primeira vez aquilo que me rasga até hoje: tu não te moves de ti. e foi como um abraço e um rasgo. foi algo como um não sei se perdendo e se prendendo dentro de mim. então que a partir daí o nome Hilda. vasculhei cada centímetro disso que é obra, disso que é túmulo e vida. disso que É. e foi também quando escolhi deixar de lado machado de assis e nossos ídolos, na faculdade. não deixar de estudar, mas deixar de dar atenção àqueles mortos. porque a Hilda desde sempre vivíssima a cada leitura. desde sempre consumindo tudo quanto tinha de mais profano e sagrado como leitora. como crítica. como humana. e a cada novo livro, um despertar. lágrimas. pensamentos. decisões. rupturas. desertos.
então que eu resolvi assumir Hilda. fui até sua casa em 2013, quando a obra ainda não me bastava como agora essa frase que foi me nascendo no decorrer de.
e eu nem percebi como e quando foi que ela mais veio, como ela está sempre vindo. então que por isso no pulso, por isso nessa geografia onde não cabe eu ou ela ou nós, onde cabe mais de 4 e o infinito trazido ao pé dos pés das
vidas..
lá na casa do sol, embaixo da figueira fiz meu pedido. como todo pedido meu, não é nada objetivo. não foi nada fácil sequer saber que o meu desejo sempre esteve. porque o meu desejo É. então que foi isso de desejar que eu desejei. e depois eu encontrei com isso que é desejo. cintilâncias. profanei. curei. descumpri. chorei. rasguei mais. rompi com a ordem.
então rasguei mais de 1000 poemas, agora meus, troquei amores por dor e poesia. fiquei melhor amiga da senhora D, frequentei como nunca vãos de escadas. e nunca quis estar ali ou aqui. eu só sentia e estava.
depois de algum tempo alguns amarelos absurdos no meu peito insistiram-se em girassóis.
então eu só vim agradecer a essa vinda. esta frase. este pensamento profundo percorrendo aos voos, os meus nadas. e eu gostando. eu agradeço e agradeceria na língua dos deuses a essa grande obra que é "tu não te moves de ti" minando cada epifania que tenho toda vez que a leio. tu não te moves de ti. tu não te moves de ti. para onde vão os trens meu pai?...e trilharia o caminho do infinito por um beijo. um beijo que também percorrido de infinito te chegasse. grato. inteiro. como um sopro. como um encontro. como juntas.
então que eu resolvi assumir Hilda. fui até sua casa em 2013, quando a obra ainda não me bastava como agora essa frase que foi me nascendo no decorrer de.
e eu nem percebi como e quando foi que ela mais veio, como ela está sempre vindo. então que por isso no pulso, por isso nessa geografia onde não cabe eu ou ela ou nós, onde cabe mais de 4 e o infinito trazido ao pé dos pés das
vidas..
lá na casa do sol, embaixo da figueira fiz meu pedido. como todo pedido meu, não é nada objetivo. não foi nada fácil sequer saber que o meu desejo sempre esteve. porque o meu desejo É. então que foi isso de desejar que eu desejei. e depois eu encontrei com isso que é desejo. cintilâncias. profanei. curei. descumpri. chorei. rasguei mais. rompi com a ordem.
então rasguei mais de 1000 poemas, agora meus, troquei amores por dor e poesia. fiquei melhor amiga da senhora D, frequentei como nunca vãos de escadas. e nunca quis estar ali ou aqui. eu só sentia e estava.
depois de algum tempo alguns amarelos absurdos no meu peito insistiram-se em girassóis.
então eu só vim agradecer a essa vinda. esta frase. este pensamento profundo percorrendo aos voos, os meus nadas. e eu gostando. eu agradeço e agradeceria na língua dos deuses a essa grande obra que é "tu não te moves de ti" minando cada epifania que tenho toda vez que a leio. tu não te moves de ti. tu não te moves de ti. para onde vão os trens meu pai?...e trilharia o caminho do infinito por um beijo. um beijo que também percorrido de infinito te chegasse. grato. inteiro. como um sopro. como um encontro. como juntas.
[tatuei no meu pulso
a nudez
que é dele
a nudez
que é dele
e me veio
você]
teamo,
você]
teamo,
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