sonhei que te cavalgava.
e cristais caiam da sua boca.
um riacho perdido nos olhos,
isso de te olhar
e não ver nada.
onde foi que nos perdemos, hamã?
as espadas ainda cortam nosso corpo
isso que não vem
isso de.
onde foi que..
e eu te tocaria mil vezes mais
sem sentir nada
e é também por isso que não te toco o nome
não te chamo
absorvo a candura disso que some
disso que não é mais
nada
antes um pulsar glorioso
a pele do que foi gozo
uns arrepios
olhos molhados de te ver
agora este nada
o escuro claro
que escorre até a última gota
do meu deserto de você
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