nunca soube bem do mar, porque sempre lá dragão-leoa pássaro-fogo, artesã de vento. acupunturada de amor todos os lados. as chamas todas chamadas em fogo. me nascendo na língua xamânicagiros e giras do sol.
te invoco
com as pernas cheias de
labaredas
salto
por cima
por baixo
tu vens
como quem mar
nado
ju
ntas
"você é quente".
[e a frebre dos corpos perdidos de atenas.
deusa-xamã inventada]
a fome do fogo em queimar isso que já me foi
vento
cicatriz de ideias
conceitos
corpo-ordem
seu ou dela
não importa
toma-me, nuvem
eu asa aberta dragonizada
queimante
amante
cruel de suas cinzas
se queima em mim
sobe e desce o meu apagar
a noite
só
derretidas como areia de corpos
carregando um nome na manhã que segue
em que sorrisos existem
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