terça-feira, 3 de janeiro de 2017

mortes

para além dos silêncios, um presente
escritura de palavras inexistentes
sonidos de mudez alcançáveis

inóspito,
el cuerpo
responde en lágrimas

o peito enrijece

coração tranfusado no canto dos olhos
fantasia
memória
solidão
vida
pisca-se e também se morre

para onde vão os trilhos?

a estação morta
habita meu pensamento
a luz fotografada no momento exato de um nada

o trem diz
que é O tempo da travessia

nua, choro circular
entregando à vida meus avessos

Nenhum comentário:

Postar um comentário