chove no meu quarto..
é meia-noite
sinto um bailado
de vento sob meus lábios entreabertos
[es el cielo de mi,
este poema]
vejo as memórias balançando no varal
secura de sueños
metricamente esticados
sobre el tiempo
o meu contratempo
y me perguntas: cual es
el tiempo ahora de cair retilínea sobre tua boca calada?
te convido
destinada,
giro
y tu me giravas como quem sente as minhas danças
de olhos fechados,
nossas mãos se esticam sob o varal
[del cuerpo.. siempre de mi cuerpo,
tus manos de esmalte gasto]
de olhos fechados
tenho entre as unhas
gotas do teu suor
a fantasia faz morada
onde você não está
sendo nada,
[desejo de ser chuva
este nada]
por uma vez más
derramada em mim sua poesia
eu me debruço
sob teus nadas
te nomeio cálida carícia
de mis oscuros
como calidas escorre-me
a saliva
vulcânicas,
esperando passagem
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