terça-feira, 31 de janeiro de 2017

chove na minha janela

chego a imaginar
quanto em cada pingo
tem da tua ausência

a janela manchada
as gotas sempre indo embora,
secando

como um de você
na nossa história
dizendo que não vai,
não vai 
não vai

mas Vem

miro a janela,
e não existe lá fora

há um como
de você dentro
que não seca

meu corpo é só tempestade
em anúncio de fé

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