a primeira vez que te vi, você não tinha vindo ainda. era noite e a estrela tinha algo com o seu nome, mas não era morte. era noite, e eu dormi. foi num sonho. a chuva correndo sobre o meu quarto sem flores.. teu sorriso florescendo até amanhecer comigo.
quanto tempo mais
até o recife
dos teus lábios?
eu te mandei um buquê
de imaginações
você me respondeu o banheiro branco,
seu batom vermelho
a câmera escorregando junto à toalha branca
quente a água do desejo
que me banho
y tua chama se prende ao meu café
e acompanha o dia
enquanto te escrevo
a primeira vez que te vi,
eu não te vi
y foi eterno
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
chove na minha janela
chego a imaginar
quanto em cada pingo
tem da tua ausência
a janela manchada
as gotas sempre indo embora,
secando
como um de você
na nossa história
dizendo que não vai,
não vai
não vai
mas Vem
miro a janela,
e não existe lá fora
há um como
de você dentro
que não seca
meu corpo é só tempestade
em anúncio de fé
chove na minha varanda_
deixei de colocar migalhas de pão,
chove na minha varanda,
estico meu corpo e deito em oferenda
não quero teu regar,
espero suas bicadas
chove na minha varanda,
estico meu corpo e deito em oferenda
não quero teu regar,
espero suas bicadas
chove no meu quarto_ [y eu lembro]
foram dois
os tropeços
antes de chegar à sua boca
agora essa constante chuva no meu quarto
e o seu sorriso
que não me deixa esquecer
porque você veio
derramada,
como um beijo em minha boca
os tropeços
antes de chegar à sua boca
agora essa constante chuva no meu quarto
e o seu sorriso
que não me deixa esquecer
porque você veio
derramada,
como um beijo em minha boca
chove no meu quarto_
chove no meu quarto..
é meia-noite
sinto um bailado
de vento sob meus lábios entreabertos
[es el cielo de mi,
este poema]
vejo as memórias balançando no varal
secura de sueños
metricamente esticados
sobre el tiempo
o meu contratempo
y me perguntas: cual es
el tiempo ahora de cair retilínea sobre tua boca calada?
te convido
destinada,
giro
y tu me giravas como quem sente as minhas danças
de olhos fechados,
nossas mãos se esticam sob o varal
[del cuerpo.. siempre de mi cuerpo,
tus manos de esmalte gasto]
de olhos fechados
tenho entre as unhas
gotas do teu suor
a fantasia faz morada
onde você não está
sendo nada,
[desejo de ser chuva
este nada]
por uma vez más
derramada em mim sua poesia
eu me debruço
sob teus nadas
te nomeio cálida carícia
de mis oscuros
como calidas escorre-me
a saliva
vulcânicas,
esperando passagem
é meia-noite
sinto um bailado
de vento sob meus lábios entreabertos
[es el cielo de mi,
este poema]
vejo as memórias balançando no varal
secura de sueños
metricamente esticados
sobre el tiempo
o meu contratempo
y me perguntas: cual es
el tiempo ahora de cair retilínea sobre tua boca calada?
te convido
destinada,
giro
y tu me giravas como quem sente as minhas danças
de olhos fechados,
nossas mãos se esticam sob o varal
[del cuerpo.. siempre de mi cuerpo,
tus manos de esmalte gasto]
de olhos fechados
tenho entre as unhas
gotas do teu suor
a fantasia faz morada
onde você não está
sendo nada,
[desejo de ser chuva
este nada]
por uma vez más
derramada em mim sua poesia
eu me debruço
sob teus nadas
te nomeio cálida carícia
de mis oscuros
como calidas escorre-me
a saliva
vulcânicas,
esperando passagem
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
armadura
metal raro
facilmente diluido
por poesia
y ideias
[desconstrução do mundo chato]
tua boca
tua língua
teu ventre
abertos
sob o toque raro
do poema
porque só o meu poema é a alma
que teu corpo respira
farejo,
sinto o gosto do gozo
en espacios de infinitos que trocamos
por la noche, niña
es que te voy a escuchar siléncios
[en la noche, siempre.. - amanhecidas-
y nada más]
facilmente diluido
por poesia
y ideias
[desconstrução do mundo chato]
tua boca
tua língua
teu ventre
abertos
sob o toque raro
do poema
porque só o meu poema é a alma
que teu corpo respira
farejo,
sinto o gosto do gozo
en espacios de infinitos que trocamos
por la noche, niña
es que te voy a escuchar siléncios
[en la noche, siempre.. - amanhecidas-
y nada más]
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
sem peso [do indizível]
traçou rotas
no que era vão
mãos de descobrir teamo
nas costas
nas minhas,
encontrou a braçadeira
grande relógio branco esticado em touch
líquido sob o vão também das asas
tic tac
dali,
deu dois beijos e foi embora
ordem dos ponteiros íntimos de mim
piso com cuidado
esses traços
invisíveis
de onde eu vejo o mundo,
as raízes do nome se escreve nas costas
não gosto que fiquem muito,
só o tempo exato do que é o tempo
do beijo em beijo
no que era vão
mãos de descobrir teamo
nas costas
nas minhas,
encontrou a braçadeira
grande relógio branco esticado em touch
líquido sob o vão também das asas
tic tac
dali,
deu dois beijos e foi embora
ordem dos ponteiros íntimos de mim
piso com cuidado
esses traços
invisíveis
de onde eu vejo o mundo,
as raízes do nome se escreve nas costas
não gosto que fiquem muito,
só o tempo exato do que é o tempo
do beijo em beijo
acidente
disse tubarão,
isso de esconder embarcação
nos dedos
eu disse que
ainda estava sem mar
o vão entre os dedos
da vida
y pode ser que um
viveremos
o naufrágio
deliciosamente
separados
porque assim inteiros
isso de esconder embarcação
nos dedos
eu disse que
ainda estava sem mar
o vão entre os dedos
da vida
y pode ser que um
viveremos
o naufrágio
deliciosamente
separados
porque assim inteiros
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
dois lagos escuros sobre a caixa voadora
foi então que a caixa começou a falar comigo
abriu uma
dua
três asas
suspensa,
a quarta segurava duas rolhas
com um pinto no meio
ela lambia gostoso,
o resto de vinho da nossa embarcação
mas me olhava
[eu fora]
abriu uma
dua
três asas
suspensa,
a quarta segurava duas rolhas
com um pinto no meio
ela lambia gostoso,
o resto de vinho da nossa embarcação
mas me olhava
[eu fora]
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
melodia do abismo
o abismo sim canta..
sinto o gosto de um abismo entre nós
como uma travessia de infinito
no meio dos nossos olhos calados
sua boca muda
seu vestido gasto de poeira
das nossas areias que ainda não se foram
porque os dias sempre seguram os nomes e as vindas
suas mãos tocando o piano
seu cabelo sempre em fogo
lembrando junhos sob meus ombros
sinto que o abismo se estica
o silêncio,
as horas
as músicas amarelas
temos ainda tempo?
no abismo tem sol?
não sabemos
aqui,
jaz a vida cheia de nadas acumulando nossos absurdos,
não te ouvir, não te falar bom dia
não te saber
morrer é viver o absurdo
o abismo traga esses indizíveis,
o abismo que não é morte e canta
mas pode ser que o inferno seja mesmo isso
de te ler,
e não te cantar;
como arder o seu nome todos os dias,
sem nenhum bom dia
sinto o gosto de um abismo entre nós
como uma travessia de infinito
no meio dos nossos olhos calados
sua boca muda
seu vestido gasto de poeira
das nossas areias que ainda não se foram
porque os dias sempre seguram os nomes e as vindas
suas mãos tocando o piano
seu cabelo sempre em fogo
lembrando junhos sob meus ombros
sinto que o abismo se estica
o silêncio,
as horas
as músicas amarelas
temos ainda tempo?
no abismo tem sol?
não sabemos
aqui,
jaz a vida cheia de nadas acumulando nossos absurdos,
não te ouvir, não te falar bom dia
não te saber
morrer é viver o absurdo
o abismo traga esses indizíveis,
o abismo que não é morte e canta
mas pode ser que o inferno seja mesmo isso
de te ler,
e não te cantar;
como arder o seu nome todos os dias,
sem nenhum bom dia
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
poema vermelho
] reverso ]
há que voar de ser nada
sob teus próprios
nadas
nadas
para tecer na pele do sem nome
o cacto pólen de
tudo
tempo
só
a língua segue
as curvas do tempo
molhado o corpo da palavra,
é o tempo da chuva
ensurdecedora os passos
língua girante,
o beijo que não se vai
que morde
espera
diz que é tempo de ficar,
y secar
las securas
diz que é tempo de lamber
as feridas
a língua segue
as curvas do tempo
molhado o corpo da palavra,
é o tempo da chuva
ensurdecedora os passos
língua girante,
o beijo que não se vai
que morde
espera
diz que é tempo de ficar,
y secar
las securas
diz que é tempo de lamber
as feridas
promessa
eu limpei teu nome
do meu peito com uma pedra
branca
três dias no meu altar,
mandei que te levassem para o mar
para o céu, para a terra
para o momento nada
de sua mais linda chegada
acendi vela
repeti 3 vezes que você é dali
de onde começaremos de novo
a reconhecer magia
dormi
acordei molhada
pés ensanguentados
pedra esparramada em todo canto do meu quarto
perfurada em toda ferida
EU
vermelha
VOCÊ
coberta de sangue,
você-eu
eu-você..
e não importou o que eu tivesse dito,
existe o que a alma escreve no lugar
do teu nome
y existe esse desejo que
eu quero que você se foda-
me
porque o nome
escreve FICA.
do meu peito com uma pedra
branca
três dias no meu altar,
mandei que te levassem para o mar
para o céu, para a terra
para o momento nada
de sua mais linda chegada
acendi vela
repeti 3 vezes que você é dali
de onde começaremos de novo
a reconhecer magia
dormi
acordei molhada
pés ensanguentados
pedra esparramada em todo canto do meu quarto
perfurada em toda ferida
EU
vermelha
VOCÊ
coberta de sangue,
você-eu
eu-você..
e não importou o que eu tivesse dito,
existe o que a alma escreve no lugar
do teu nome
y existe esse desejo que
eu quero que você se foda-
me
porque o nome
escreve FICA.
para chover de janelas bem abertas
me demoro no escuro do seu rosto
as mãos soltas
aquela janela encarcerada sob minhas costas
pesadas as cortinas dos meus sonhos
abertos
um surto me suporta,
o escuro
a sombra
o teu ventre derramado sobre o teu corpo ferrado
para onde vão as cicatrizes meu pai?
para onde vão os muros?
y as reticencias dos vestidos
sem encontro?
entrelaço os dedos sob o vento do meu desejo de ser nada
subo
desço
meto a língua pra fora
tomo uma gota
me alimento de lágrimas
de manhã acordo
tomo um café
e escuro é o meu rosto sob a xícara clara
chove no escuro,
molhada, não sei mais olhar
o teu rosto sob as máscaras da vida
tua imagem se parece com uma árvore morta
y o teu nome é escuro
raiz,
que na próxima vida
hei de ver nascer em mim
tal
vez
as mãos soltas
aquela janela encarcerada sob minhas costas
pesadas as cortinas dos meus sonhos
abertos
um surto me suporta,
o escuro
a sombra
o teu ventre derramado sobre o teu corpo ferrado
para onde vão as cicatrizes meu pai?
para onde vão os muros?
y as reticencias dos vestidos
sem encontro?
entrelaço os dedos sob o vento do meu desejo de ser nada
subo
desço
meto a língua pra fora
tomo uma gota
me alimento de lágrimas
de manhã acordo
tomo um café
e escuro é o meu rosto sob a xícara clara
chove no escuro,
molhada, não sei mais olhar
o teu rosto sob as máscaras da vida
tua imagem se parece com uma árvore morta
y o teu nome é escuro
raiz,
que na próxima vida
hei de ver nascer em mim
tal
vez
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
ficção
você é um efeito muito grave
sem vaidade ou realidade
sem jeito ou vazios
sem escrita ou pintura
porque você é um orgasmo
nasceu
morto entre os dentes
y eu te cravei minhas unhas
sem esmalte
mas vermelhas..
para sentir se
é também um possível
de real entre o amor
molhada, escrevo esse poema
seco
sem vaidade ou realidade
sem jeito ou vazios
sem escrita ou pintura
porque você é um orgasmo
nasceu
morto entre os dentes
y eu te cravei minhas unhas
sem esmalte
mas vermelhas..
para sentir se
é também um possível
de real entre o amor
molhada, escrevo esse poema
seco
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
desencontros eternos
é o teu corpo
pintando em mim o teu suor
que eu quero
os ares disso que não vejo
registro de gotas
sobre a pele muda
um risco não é só
um
risco do teu sorriso
y eu quero te amar
com esses traços eternos
no meio
rabisco itinerante
presença do nada
que você ainda
é
estar
tua boca,
minha memória
escodidos,
os pássaros anunciam retidão
não há céu
onde o céu está,
porque o céu
não tem
nome
minha memória
escodidos,
os pássaros anunciam retidão
não há céu
onde o céu está,
porque o céu
não tem
nome
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
mortes
para além dos silêncios, um presente
escritura de palavras inexistentes
sonidos de mudez alcançáveis
inóspito,
el cuerpo
responde en lágrimas
o peito enrijece
coração tranfusado no canto dos olhos
fantasia
memória
solidão
vida
pisca-se e também se morre
para onde vão os trilhos?
a estação morta
habita meu pensamento
a luz fotografada no momento exato de um nada
o trem diz
que é O tempo da travessia
nua, choro circular
entregando à vida meus avessos
escritura de palavras inexistentes
sonidos de mudez alcançáveis
inóspito,
el cuerpo
responde en lágrimas
o peito enrijece
coração tranfusado no canto dos olhos
fantasia
memória
solidão
vida
pisca-se e também se morre
para onde vão os trilhos?
a estação morta
habita meu pensamento
a luz fotografada no momento exato de um nada
o trem diz
que é O tempo da travessia
nua, choro circular
entregando à vida meus avessos
domingo, 1 de janeiro de 2017
tempo
se tivesse eu
o tempo das garras
sondaria métricas de escuros
entre os ossos
diria que a vida é açúcar
cristal de estrelas
mel y abelhas
entre os nadas
diria que o sol cabe melhor
nos olhos fechados
y no calor dos corpos
diria que é no corpo do outro
que se amanhece
sobre as pernas do outro,
eu atravessaria minha língua
a procura do nada que o habita
idas e voltas,
porque é assim que se fica
pra sempre
eu sondaria milímetros de mortes
até que enfim um sussurrante ah...
de vida
porque se eu tivesse o tempo das garras
ele não seria meu...
ele seria todo meus olhos sob teu universo
reconhecido,
porque nunca se encontra o Eu em si
é sempre no outro
que se realiza o amor
porque é sempre o Outro,
Eu
então se eu pudesse o tempo das garras,
elas seriam silfos ou fadas,
porque o tempo é só o tempo
que cabe no espaço da minha língua no pescoço da poesia
porque as garras são só dedos
y unhas do desejo que nunca soube falar
porque lá fora [dentro demais para que eu o reconheça]
há sempre uma estação nova
anunciando travessia
o tempo das garras
sondaria métricas de escuros
entre os ossos
diria que a vida é açúcar
cristal de estrelas
mel y abelhas
entre os nadas
diria que o sol cabe melhor
nos olhos fechados
y no calor dos corpos
diria que é no corpo do outro
que se amanhece
sobre as pernas do outro,
eu atravessaria minha língua
a procura do nada que o habita
idas e voltas,
porque é assim que se fica
pra sempre
eu sondaria milímetros de mortes
até que enfim um sussurrante ah...
de vida
porque se eu tivesse o tempo das garras
ele não seria meu...
ele seria todo meus olhos sob teu universo
reconhecido,
porque nunca se encontra o Eu em si
é sempre no outro
que se realiza o amor
porque é sempre o Outro,
Eu
então se eu pudesse o tempo das garras,
elas seriam silfos ou fadas,
porque o tempo é só o tempo
que cabe no espaço da minha língua no pescoço da poesia
porque as garras são só dedos
y unhas do desejo que nunca soube falar
porque lá fora [dentro demais para que eu o reconheça]
há sempre uma estação nova
anunciando travessia
...
como dizer que
eu não estou criando
que dor não é ficção
que
você se foi
mas antes se fez feixe de luz no meu quarto
e nós brincamos de
encontro de novo
você escrevendo no ar um adeus
um abraço,
y pétalas caindo sobre tua cabeça..
como explicar
amorte?
eu não estou criando
que dor não é ficção
que
você se foi
mas antes se fez feixe de luz no meu quarto
e nós brincamos de
encontro de novo
você escrevendo no ar um adeus
um abraço,
y pétalas caindo sobre tua cabeça..
como explicar
amorte?
para minha Tia [com amor y desejo de Paz]
os braços abertos
as chaves no sofá
a almofada de gato
o chão vermelho antigo
sem cera
teus braços sempre abertos
meu allstar de colocar moedas
tuas mãos abertas
teus dedos me prendendo na vida
não pode correr na rua
não pode pular daí
você vai cair
daí pode pular
voa, pequenina...
teu sorriso aberto
tudo bem, pequena
teu coração aberto,
vamos para lá, depois voltamos
as facas ensanguentadas
os furos na parede
a minha cama desarrumada
meus sapatos perdidos
que horas são, tia?
já chegou?
teus passos ainda correndo para o meu abraço
as férias,
as feiras de bonecas de pano
você dizia "pequenina"
como se eu ainda fosse aquela gigante
você disse sentir orgulho de quem eu me tornei
y tudo o que houve é que eu não pude mais errar os sapatos para você consertar
eu não pude mais correr na rua atrás de bola, para você me chamar
eu não pude cair, sem ter essa boneca enfeitada que sou a me distanciar..
porque não pude ser mais aquela criança,
e talvez eu tenha perdido o dom de te ver assim
também
então voa passarinha,
voa para os braços do céu
voa para os traços das ruas, atrás das bolas coloridas
arruma aqui perto também os teus sapatos
que todo o Seu amor É Seu...
Meu
Nosso
Meu
Nosso
eu te amo,
y só cabe agora
essas duas desarrumadas que somos - pequeninas -
só que agora entre o Céu
y a terra
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