então eu fico aqui
no balanço preso à nuvem
da chuva que não
caimos mais
você poeta
solta nas palavras
presas no meu corpo Nome
do meu nome Suado de
partida Volta
então eu visto a capa: lenço vermelho
escrito no vento o meu nome
VINDA
Ventre encarnado: Iansã de Raios
e eletricidades
então eu vou e volto
ventania Mulher
balanço incorporado
dessa nossa volta
trançada em recifes do mundo
ciganas em chamas
cortando o tempo em linhas
versadas teamos
enquanto tu me amas calada
chegamos uma na outra
UNO,
indo embora
como dois severos doces amantes
Nadas
Nenhum comentário:
Postar um comentário