segunda-feira, 19 de setembro de 2016

pico

foi então que chovi dentro
trovões, transportes das minhas vidas

elementais biformes
o fogo da chuva
queima o chão do meu coração
em chamas

corri feito loba
e sua fome
minha

amei o vento entre as pegadas
escorregadias do meu corpo

no meu ponto:
guerreira de oração
guiada pelo manto verde do vento
o mato amarelo do sol
gi 
    ro
sa
cristalinas gotas
peitando a vertigem

no olhos a morte que tem fome de
vida 
a morte que tem morte
em sua vida

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