e do nosso beijo
brotavam-me tatuagens
tribais
colibris
cobras assaltando corais
pérolas e passos de
infinitos
e na minha boca: janela que te apresento beijo
brotavam asas
para eu te contar assim
em nosso voo pelo meu corpo
ausente do presente
mergulhado em passados e futuros
da história que não continuamos
porque é assim que esta história continua: sem continuação
então que nas mãos se tatuava
o meu destino-você
o seu destino-eu também
em única tatuagem que agora já está toda em você
no seu corpo suado de me destinar
agoras nenhum
sonhei que te-me tatuava
e tinha uma janela aberta com sol
tatuado também
no mel escorrida dos nossos vestidos
nus
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