X dançava no meu corpo
enquanto me dizia aos ouvidos
"você..
tem vento na língua"
eu disse:
"y água, muita água
no céu de mim"
fechou os olhos y me beijou
de novo
fechou os olhos como quem dissesse
com esses mesmos olhos fechados
"vamos..."
y eu fui ficando..
indo
y esses seilás lindos
que acontecem
y só acontecem
segunda-feira, 31 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
grito
sonhei uivo,
grito eslástico
moveres
assombração de toda noite que te
me assombram
sonhei gruta
direção múltipla
raiz ou metáfora
silêncio
um buraco sorriu
seus dentes
sonhei lua
leoa
lampião
só as pedras se formavam a todo
som
pedras y suas fomes
de alturas
fome de tudo
fundo demais
para
fundo
y elétrico
sonhei piano
uivo
parecia alma
quinta-feira, 27 de julho de 2017
él
ele tinha voz de vento falhado
daqueles ventos preciosos
que falham
para serem silêncio
y infinito
ele tinha voz de vento
a voz que me soprava as melhores histórias
enquanto ele piscava os olhos
de me ver
de novo
a voz que me fazia chover
enquanto
ah, y como eu trovoava
y chovia
agora um risco no céu me faz lembrar
que o seu nome
mora
no silêncio do meu sorriso
um som
lembrança
onde vibra qualquer
movimento
y eu vivo feliz
a sorrir-
nos
daqueles ventos preciosos
que falham
para serem silêncio
y infinito
ele tinha voz de vento
a voz que me soprava as melhores histórias
enquanto ele piscava os olhos
de me ver
de novo
a voz que me fazia chover
enquanto
ah, y como eu trovoava
y chovia
agora um risco no céu me faz lembrar
que o seu nome
mora
no silêncio do meu sorriso
um som
lembrança
onde vibra qualquer
movimento
y eu vivo feliz
a sorrir-
nos
codinome borboleta
veio
linguagem y desejo
mãos por debaixo da saia
invadiu boca
seios
girou assim por um tempo
no fundo de algo
corpo
o cristal batendo
o mundo gerando suas cores
as mensagens
a porta do carro batendo
os estados
y as avenidas levando gente
trazendo gente
as mensagens
as mensagens de teamo
só o amor sabe o cristal escondido: ele não se esconde
agora as mensagens apagadas
antes apegadas
[...]
na manhã seguinte não fiz o café
chorei algumas gotas
de liberdade
vesti um sutiã vermelho com blusa mostrando a alça
dele
y fui embora [de novo]
não deu tempo de dizer que
não era no meio das pernas que eu me
molhava
era no meio das
asas
linguagem y desejo
mãos por debaixo da saia
invadiu boca
seios
girou assim por um tempo
no fundo de algo
corpo
o cristal batendo
o mundo gerando suas cores
as mensagens
a porta do carro batendo
os estados
y as avenidas levando gente
trazendo gente
as mensagens
as mensagens de teamo
só o amor sabe o cristal escondido: ele não se esconde
agora as mensagens apagadas
antes apegadas
[...]
na manhã seguinte não fiz o café
chorei algumas gotas
de liberdade
vesti um sutiã vermelho com blusa mostrando a alça
dele
y fui embora [de novo]
não deu tempo de dizer que
não era no meio das pernas que eu me
molhava
era no meio das
asas
quarta-feira, 26 de julho de 2017
luz
eu te chamei duas vezes
você não me dizia nada
eu senti:
duas vezes você apertou minha mão
duas silenciosas vezes
y uma terceira você
me beijou
eu não sou guardiã,
eu sou gente
mordo
lambo
danço
guardo
escrevo
faço careta
piruetas
y também nada
eu faço muito bem
nada
enquanto aprendo
silenciosa
a literatura das tuas mãos
y parece que estou mesmo a fazer
tudo
você não me dizia nada
eu senti:
duas vezes você apertou minha mão
duas silenciosas vezes
y uma terceira você
me beijou
eu não sou guardiã,
eu sou gente
mordo
lambo
danço
guardo
escrevo
faço careta
piruetas
y também nada
eu faço muito bem
nada
enquanto aprendo
silenciosa
a literatura das tuas mãos
y parece que estou mesmo a fazer
tudo
terça-feira, 25 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
fazer amor
a primeira vez que fiz amor
ela meteu a caneta azul
na minha
jugular
é coisa séria
passei três dias
bebendo uma tinta amarga
de poesia
até ela estourar
delicadamente uma tempestade de
era saudade
desejo
lonjuras
era tudo tudo o que não sei
separadas
depois de três dias
ela voltou
lambeu o que escorria
da minha boca
chupou meus dedos mudos
manchados ainda daqueles nadas
de tinta seca
em mim
o amar começou assim
um poema absurdo
que estourou
no meio da vida
ela meteu a caneta azul
na minha
jugular
é coisa séria
passei três dias
bebendo uma tinta amarga
de poesia
até ela estourar
delicadamente uma tempestade de
era saudade
desejo
lonjuras
era tudo tudo o que não sei
separadas
depois de três dias
ela voltou
lambeu o que escorria
da minha boca
chupou meus dedos mudos
manchados ainda daqueles nadas
de tinta seca
em mim
o amar começou assim
um poema absurdo
que estourou
no meio da vida
quinta-feira, 13 de julho de 2017
perdições
vejo pessoas
felizes sexualmente
ainda bem
ao menos alguma coisa
acontece
tantos sorrisos vazios
por aí
ainda bem que
transam pelo menos
já que a alma
não importa
muito
mais
meste mundo
felizes sexualmente
ainda bem
ao menos alguma coisa
acontece
tantos sorrisos vazios
por aí
ainda bem que
transam pelo menos
já que a alma
não importa
muito
mais
meste mundo
quarta-feira, 12 de julho de 2017
esquecimento
no fundo
eu já esqueci de buscar tantos amores
onde eu os esqueci..
só me resta partir ao rio
ou ao chile
para ver se o amor
vem de onde
parei..
eu já esqueci de buscar tantos amores
onde eu os esqueci..
só me resta partir ao rio
ou ao chile
para ver se o amor
vem de onde
parei..
terça-feira, 11 de julho de 2017
quando eu parei pra pensar em você
o mundo anda tão esquisito
as musas estão soltas
correndo com as lobas
dragões
escorpiãs
y serpentes
os homens falsamente
acompanhados
pelo menos é o que eles acham
eu já acho que eles estão sozinhos. isso é medonho
um peixe imaginário no aquário
pequenininho onde só cabe dois
[medo]
o homem se faz tão grande
por que?
será ainda aquela história do pau?
é por isso que eu sento y rodo
depois vou embora
pulo fora do aquário
preferindo morrer
essa é a unica brincadeira de pra sempre que gosto
pra sempre ir embora dos paus da vida
deus me livre um pau duro
y nada mais
porque eu até gosto de aquário por uma ou duas horas
mas eu gosto mesmo é de
asas
as musas estão soltas
correndo com as lobas
dragões
escorpiãs
y serpentes
os homens falsamente
acompanhados
pelo menos é o que eles acham
eu já acho que eles estão sozinhos. isso é medonho
um peixe imaginário no aquário
pequenininho onde só cabe dois
[medo]
o homem se faz tão grande
por que?
será ainda aquela história do pau?
é por isso que eu sento y rodo
depois vou embora
pulo fora do aquário
preferindo morrer
essa é a unica brincadeira de pra sempre que gosto
pra sempre ir embora dos paus da vida
deus me livre um pau duro
y nada mais
porque eu até gosto de aquário por uma ou duas horas
mas eu gosto mesmo é de
asas
na floresta
escreveu dois poemas de bosta
que se multiplicam
na imagem
um som irritante
no verso
antes fosse embargada
a voz
mas não, não era nada
era só mais um poema morto
falando sobre
o ego de um leão
morrendo
na boca da leoa
que se multiplicam
na imagem
um som irritante
no verso
antes fosse embargada
a voz
mas não, não era nada
era só mais um poema morto
falando sobre
o ego de um leão
morrendo
na boca da leoa
o cara do bar
ele tinha um peitoral gostoso
braços largos
fortes
boca macia
cabelos cacheados
mas nunca teve um sorriso eletrizante
nunca teve poesia
sempre foi aquela prosa
onde a gente senta y goza por fora
ele nunca foi de dentro
ideia desconexa
coração só batendo
sem café
sem poema
sem vinhos
ainda bem que tinha drogas
mas ele é um porre drogado
que bosta!
ele é lindo,
mas dura umas horas comigo
é o tipo que a gente mente o telefone
não tenho paciência pra gente bonita
eu gosto mesmo é de quem morde minha garganta
quem mete em mim uns cometas
y me acorda lambendo
ele acordava
lindo
e só
que bosta!
braços largos
fortes
boca macia
cabelos cacheados
mas nunca teve um sorriso eletrizante
nunca teve poesia
sempre foi aquela prosa
onde a gente senta y goza por fora
ele nunca foi de dentro
ideia desconexa
coração só batendo
sem café
sem poema
sem vinhos
ainda bem que tinha drogas
mas ele é um porre drogado
que bosta!
ele é lindo,
mas dura umas horas comigo
é o tipo que a gente mente o telefone
não tenho paciência pra gente bonita
eu gosto mesmo é de quem morde minha garganta
quem mete em mim uns cometas
y me acorda lambendo
ele acordava
lindo
e só
que bosta!
convite de amor
só aceite convites em lugares
onde te ofereçam vinho
& café,
minha filha
eu, que sou filha de Deusa
não escuto isso de beber água
de beber poema
de beber chá
de beber paus ou bocetas
eu bebo é café de manhã,
depois de uma noite de tomar muito vinho
o resto é brincadeira de irmandade..
que gosto também,
mas isso é coisa de se fazer sem precisar de convite
a gente vai y toma isso aquilo
e aquele y outro
se lambuza
numa liquidez de sorrisos momentâneos
[que gosto]
só que eu gosto mais de convites inesperados
que começam a noite y terminam de dia
pode ser também de começar de dia
y terminar a noite
ou seguir em recomeços
vinho y café
café y vinho, sabe como é
requer sempre
um convite de amor
o resto, como disse, são amigxs..
que a gente bebe
mas.. sabe como é, eu já falei,
sou filha de Deusa
y eu já falei que minha mãe tem olhos de uvas?
y que seus cachos me puxam
onde quer que eu esteja..
então..
vinho..
bom dia, y um café preto, por favor.
onde te ofereçam vinho
& café,
minha filha
eu, que sou filha de Deusa
não escuto isso de beber água
de beber poema
de beber chá
de beber paus ou bocetas
eu bebo é café de manhã,
depois de uma noite de tomar muito vinho
o resto é brincadeira de irmandade..
que gosto também,
mas isso é coisa de se fazer sem precisar de convite
a gente vai y toma isso aquilo
e aquele y outro
se lambuza
numa liquidez de sorrisos momentâneos
[que gosto]
só que eu gosto mais de convites inesperados
que começam a noite y terminam de dia
pode ser também de começar de dia
y terminar a noite
ou seguir em recomeços
vinho y café
café y vinho, sabe como é
requer sempre
um convite de amor
o resto, como disse, são amigxs..
que a gente bebe
mas.. sabe como é, eu já falei,
sou filha de Deusa
y eu já falei que minha mãe tem olhos de uvas?
y que seus cachos me puxam
onde quer que eu esteja..
então..
vinho..
bom dia, y um café preto, por favor.
poema II.2
com os dedos flambados
fez dois giros inteiros
antes de entrar
enlouquecidamente
tremi
até ontem,
6 gaiolas de aquário
abertas
esperam a nossa volta
eu continuava fora
a queimar
vida
com ele entrando y saindo
como quisesse
era como eu queria
enquanto ele queimava as minhas barbatanas
no Agora
três dedos afogados na argola
das minhas ventanas
ardências,
eu disse uau
ele se derrubou sobre mim
dormimos assim,
todo o peso do corpo de uma asa em mim
nunca acordei tão leve
para dizer tchau
sem pra sempre
ou nunca mais
enquanto ele arrumava o cinto
pra voltar pra casa
enquanto ele arrumava o cinto
pra voltar pra casa
poema 7
estive olhando escuros
olhando onde a pedra é pedra
onde a pedra não é mais
onde ela já foi
onde pode ser
estive olhando escuros
no aquário
onde o peixe y sua boca
onde as conchas
onde as serpentes nascem antes de atacar a fome
de todas as fomes, estive olhando os escuros
do escuro olhei o escuro
metálico, líquido,
esquizoventoso
nem bem olhei, já era outro
pedindo nome
] imensidão [
eu estava vestida de um escuro vermelho
um vestido escuro vermelho
escuro vermelha
segurei a barra vermelha [escura]
pedi pra ele entrar
agora só germino
são infinitos esses escuros
no meio das penas
aí eu voei,
porque do escuro eu só quero o escuro,
y tudo que é asa, que é dentro fora
meio
vestido
é só isso que é
escuro é sempre outro
olhando onde a pedra é pedra
onde a pedra não é mais
onde ela já foi
onde pode ser
estive olhando escuros
no aquário
onde o peixe y sua boca
onde as conchas
onde as serpentes nascem antes de atacar a fome
de todas as fomes, estive olhando os escuros
do escuro olhei o escuro
metálico, líquido,
esquizoventoso
nem bem olhei, já era outro
pedindo nome
] imensidão [
eu estava vestida de um escuro vermelho
um vestido escuro vermelho
escuro vermelha
segurei a barra vermelha [escura]
pedi pra ele entrar
agora só germino
são infinitos esses escuros
no meio das penas
aí eu voei,
porque do escuro eu só quero o escuro,
y tudo que é asa, que é dentro fora
meio
vestido
é só isso que é
escuro é sempre outro
lua aquariana
não consigo escrever em verso o que tenho pra dizer, porque isso é uma conversa com um possível que escorre em linha reta y desemboca em nada, porque quando se fala em amor é sempre escuro demais ou claro demais.. então assim, eu não quero ser profundamente amada. eu já senti o que é ser amada. isso é legal. esse lance do nome y tal. mas assim, eu quero amar. eu quero conseguir amar. amar melhor. amar loucamente. amar pouco ou nada mas ter isso de amar, sabe? A M A R!
P.s: isso é só uma nota. uma importante nota sobre nada sob a lua em aquário..
P.s: isso é só uma nota. uma importante nota sobre nada sob a lua em aquário..
para ti
se desfez no meu corpo
uns escuros
...poema problematizado
tu, jardineiro de flores mortas
uns escuros
...poema problematizado
tu, jardineiro de flores mortas
é sua esta corrente elétrica
de escurezas?
raio polarizado nos vulcões do ser
morada d'um céu
roxo
machucado
...chovedura
de invernos
geleiras pontiagudas saltitantes de céu estrelado
nascedura em ocos
de escurezas?
raio polarizado nos vulcões do ser
morada d'um céu
roxo
machucado
...chovedura
de invernos
geleiras pontiagudas saltitantes de céu estrelado
nascedura em ocos
deságua no meu corpo
essa tua ideia
monogamias ilustradas de sorrisos a dois
passeia [só você] sobre o meu ventre
cintilante
que te mostro uma passagem que eu vejo do futuro:
portal onde em mim está o seu nome
essa tua ideia
monogamias ilustradas de sorrisos a dois
passeia [só você] sobre o meu ventre
cintilante
que te mostro uma passagem que eu vejo do futuro:
portal onde em mim está o seu nome
acrobática,
eu entro
sento
chamo [em chamas]
y anuncio o buraco onde você mora
eu entro
sento
chamo [em chamas]
y anuncio o buraco onde você mora
escuroso, você entra
não senta
atende meu chamado [in ardências]
y vai embora
não senta
atende meu chamado [in ardências]
y vai embora
de silêncio em silêncio
a vida anuncia passagem
a vida anuncia passagem
é seu este escuro que carrego nas costas?
você sabe o que é passagem?
você foi embora
você foi embora
agora chovo pra dentro,
correntes elétricas
solitárias sob a cama
correntes elétricas
solitárias sob a cama
meus poemas estavam em coma
até você fazer de novo
isso de prender o meu nome ao seu
estes escuros, essas geleiras,
até você fazer de novo
isso de prender o meu nome ao seu
estes escuros, essas geleiras,
parto
agora meus poemas voltam a si
brancura de um tempo de Fé,
brancura de um tempo de Fé,
que você se foda,
ou não
tanto faz
ou não
tanto faz
segunda-feira, 10 de julho de 2017
poema 8
como pode uma escorpiã na garganta
perfurando o nervo das palavras?
mastigo esse silêncio
que te envenena por dentro
meto a língua no seu em si de me picar
ardo
y vou embora
y vou embora
como pode uma scorpiã
na garganta do medo?
são tuas essas palavras
escondidas no silêncio?
é por isso que me olhas com fome?
como pode uma scorpiã?
y se houvessem palavras,
quais seriam os silêncios
scor'pianicos?
eu escolho ao som
de jazz
na garganta do medo?
são tuas essas palavras
escondidas no silêncio?
é por isso que me olhas com fome?
como pode uma scorpiã?
y se houvessem palavras,
quais seriam os silêncios
scor'pianicos?
eu escolho ao som
de jazz
sábado, 8 de julho de 2017
scorpiã - poema 9
é ela
será y é ela
só poderia ser
ela
que germina um escorpião na garganta
venenosa
na língua
é ela
que tem as piscadas mais loucas
y me desfaço em inteira
para me começar de novo
nela..
será y é ela
só poderia ser
ela
que germina um escorpião na garganta
venenosa
na língua
é ela
que tem as piscadas mais loucas
y me desfaço em inteira
para me começar de novo
nela..
sexta-feira, 7 de julho de 2017
poema 5
voos rasos
tapam um ou dois
buracos no dente
meu sorriso
inteiro
vai ao rio
ao que me espera
em parati
tapam um ou dois
buracos no dente
meu sorriso
inteiro
vai ao rio
ao que me espera
em parati
quarta-feira, 5 de julho de 2017
terça-feira, 4 de julho de 2017
poemas de julho II
então afogou dois dedos
no arco dos meus seios
suavemente
enrijeci
até hoje hoje
duas argolas giram
enquanto algas marinhas
sorriem aquários
no arco dos meus seios
suavemente
enrijeci
até hoje hoje
duas argolas giram
enquanto algas marinhas
sorriem aquários
poemas de julho I
as garras
banhadas de algas marinhas
sangravam
sob minhas costas
é claro q não se vive muito
tempo depois
de construir um trapézio
embaixo do rio onde nascemos
juntas
juntas
não se vive muito tempo
mesmo
então a gente volta
sangra
depois dorme abraçada
sorrindo vermelhos
poesia
então a gente volta
sangra
depois dorme abraçada
sorrindo vermelhos
poesia
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