há um tempo em que
os lábios secam
sob rachaduras de solidão
um tempo onde sorrimos
para espantar o medo de cair de novo
sob o abismo de si mesmo
um tempo de janelas triangulares
a contrair pontas
geometrias da ausência
então há o tempo do amigo,
aquele que chega no tempo de um café feito na hora
que chama teu nome Andreza
alto,
y te puxa
abismo é o nome
em que não sou
é o nome
em que me prendo
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