fecho os olhos
só a poltrona conhece o peso
desses indizíveis
o meu corpo está molhado
dessas securas
um suor que alimenta cada vez mais as loucuras que não digo
corpo pesado
de pensamentos
se pudesse,
conteria a brasa do fogo
de mais um adeus
mas escorro, pequenina
entre os girassóis desenhados no braço
que me acolhe
é uma poltrona irlandesa
amputando
calada
minhas asas
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