quinta-feira, 23 de novembro de 2017

da poética

são lindas as histórias
que servem para
serem
penduradas num
barbante

fotografia de comércio 
cabe até um pouco de humanidade
mas só
um pouco de sorriso forçado
y tal

eu gosto mesmo é das calcinhas
dos varais
aqueles fios que nunca
nunca
nunca
se contam
y nos costura,
dentais,
uns sorrisos
invisíveis

coisa que o tempo pode não falar
delas
fotografias de desejos

onde menos se espera ou se encontra,

líquidas

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