segunda-feira, 4 de setembro de 2017

poema-pele

é também na pele
que o poema
respira
aromático, 
o tempo
se estica em infinitos
os pelos
arrepiam
na pulsação
da poeira da paz
é também na pele
que se me escreve
o poema
você
y ele voa
pelos
tateio com o nada
esse meus
seus absurdos
é no poema que a pele
ecoa
tuas mãos
teus dedos
é na pele que a pele
respira

poesia

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