me fez uma oferta de dor
não fiquei para ouvir muito
pulei a janela da tua vinda,
porque não quero o que não é presença-
sagrada
porque sagrado é o tempo
o encontro
de quem encontra
nua
patrulhei com as lobas
escrevi no uivo um poema
que você nunca ouviu
porque só ouve quem encontra
os uivos
quem come a Lua [uivante]
mas você nunca foi loba demais
para
y a floresta é grande
quando os braços enrolados de silêncio
y caos
minha fome é louca
como a tua
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