se o céu fosse meu
boca aberta
sem futuro
pernas líquidas em algodão
fundida
fodida
eu me entregaria sem gravidade
eu me entregaria
boca aberta ao sem.nome
sondaria milímetros de nuvens
na matemática expressa do infinito
y dedos insanos voariam na garganta
do que é medo ou chuva
do que é saliva
y me abriria cada vez mais em vento
porque se o Séu
fosse meu
eu não seria
Nenhum comentário:
Postar um comentário