tenho enterradas vermelhas
embaixo da língua?
fez um ano desde que você teceu o véu
do desamor
e minha boca não deságua...
eu não esqueci o seu nome.
aquele nome que você não me disse
o nome que eu nunca soube e também não esqueci
eu ainda procuro nos vão dos versos que escrevo
como uma promessa
o Teu Nome
como pétalas que secam e renascem de si mesmas,
como pétalas suicidas
secam e renascem
de suas próprias mortes
sem pudor na mesma terra árida de amor
elas voltam
só você que não volta
e não sei porque algo em mim vive nascendo
e espera
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