quinta-feira, 30 de junho de 2016
Kuan Yin - Léo Artese
Invocando do Oriente
Para todas as direções
Dai-me o Lótus, linda Flor
Para abrir meu coração
Para todas as direções
Dai-me o Lótus, linda Flor
Para abrir meu coração
Rogo a ti, dai-me amor
Divina Mãe do coração
A doçura do dragão
Doce Kuan Yin
Divina Mãe do coração
A doçura do dragão
Doce Kuan Yin
Teu perfume é compaixão
Te suplico Grande Mãe
Acolhei o meu perdão
Misericórdia Mãe Kuan Yin
Te suplico Grande Mãe
Acolhei o meu perdão
Misericórdia Mãe Kuan Yin
Alivia a minha dor
Peço vossa compaixão
Para eu me transformar
Mamãe Kuan Yin
Peço vossa compaixão
Para eu me transformar
Mamãe Kuan Yin
Te suplico, ó Mamãe
Limpai as mágoas e a dor
As virtudes quero ter
Purificai meu coração
Limpai as mágoas e a dor
As virtudes quero ter
Purificai meu coração
Quero ir ao seu jardim
Eu lhe estendo as minhas mãos
Linda Kuan Yin
Om Mani…Padme Hum
Eu lhe estendo as minhas mãos
Linda Kuan Yin
Om Mani…Padme Hum
Mamãe Kuan Yin…estou aqui
Dai-me o seu Manto de Luz
Vossa chama de Amor
Pra me cobrir e meus irmãos
Dai-me o seu Manto de Luz
Vossa chama de Amor
Pra me cobrir e meus irmãos
Minhas culpas vou queimar
Minha vida corrigir
Viva Kuan Yin
Om Mani…Padme Hum
Minha vida corrigir
Viva Kuan Yin
Om Mani…Padme Hum
quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
para Clarice
é que eu também já amei demais o que eu amaria
e agora, solta
eu quero o nada
da tua vinda
e agora, solta
eu quero o nada
da tua vinda
infinito
eu nunca amei assim
o que não é sequer de nome
amor
então espero que novembro chegue
e ainda não te traga
inteiro
que você venha com esses versos cortados
como a manhã também não vem toda
o sol todo lá longe,
como um raio
que você venha apenas um feixe
e que se confunda com peixe ou nada
mas que você venha isso que eu não sei
e que eu quero continuar
olhando
o que não é sequer de nome
amor
então espero que novembro chegue
e ainda não te traga
inteiro
que você venha com esses versos cortados
como a manhã também não vem toda
o sol todo lá longe,
como um raio
que você venha apenas um feixe
e que se confunda com peixe ou nada
mas que você venha isso que eu não sei
e que eu quero continuar
olhando
abandono
é claro que sinto sua falta
e isso que é falta
quando você me falta
mas às vezes não sinto.
e isso que é falta
quando você me falta
mas às vezes não sinto.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
quinta-feira, 23 de junho de 2016
di cha va men tos
tem um ponto
onde seus olhos
não se encontra com meus nadas
e é onde mais nos achamos.
onde seus olhos
não se encontra com meus nadas
e é onde mais nos achamos.
carta a berta para hilda e maura ou nenhuma
ontem também foi o dia que eu entendi porque não sou daqui. essa ostricidade no meu ser se deve a respeitar as dores. não, não é uma espécie de amar a dor, é um respeito, entende? acho que agora estou falando com a maura. sim, maura saberia que não se esquece uma bofetada ou um chapéu azul. não se esquece não porque não se quer esquecer. não se esquece porque o chapéu já foi dela na vida futura. já foi, porque é talvez lá na dimensão dos planetas azuis que ela vai lembrar mais. então, sabe, eu sei porque vim parar aqui nisso de ninguém ostra. nisso de sorrisos, nisso de gente feliz ou falsamente feliz, doces e lindas. e é por isso também que me afasto de gente que aparenta feliz, resolvida, porque eu acho que na verdade o contato está de outros planetas. eu estou em outro planeta quando ouço que se tem de ser feliz. sabe. tem de ser feliz é o caralho. vale dizer que as pessoas felizes não me ofendem. elas me ofendem quando dizem que eu tenho de ser feliz. porra, por acaso, você cortou um pedaço da minha pele? do meu nome? do meu rosto? por acaso mil anos de escadarias antigas moram no meio das suas pernas? qual escuridão você não me tocou, para dizer que tenho de ser feliz?
eu realmente me ofendo fácil. e eu só sei escrever isso. porque se eu tivesse de dar voz a isso, eu certamente estaria chorando agora. porque a voz traz lembrança da voz. é um rebuscar de vozes a voz na voz. e eu poderia estar falando de absurdo e nadas, coisas que me coloca em procura do que talvez torne a minha voz menos rouca. mas se apresenta uma roxura na verdade.. e se eu disser que a vida clara só é fascinante para quem nega a escuridão. eu não a nego. eu poderia dizer também que estou feliz a partir de onde meus olhos estão. a alma desconhece intrusos e outras vidas. a alma reconhece a minha vida. então caso você não esteja de encontro com o outro, não se demore nesta fala macia. a beleza também está na capacidade de amar o que não amaríamos.
a escadaria de mármore carrega um rapaz com arma na mão no fim da descida. ele diz bom e não me mata. isso é amor. por amor, ele nem sabe, que por amor ele não me matou. ele ativou em mim também a capacidade de andar nas amrgens disso que pode ser um dia literatura. eu falei um dia que e fico entre lá e cá, porque eu nunca faria literatura, porque os pássaros da minha janela, eles estão lá e eu estou falando deles, voando com eles. é, pode ser até que eu seja uma espécie de ficção disso que eu sinto. e a ficção de mim é o que não tem nome por isso eu vomito. eu te falei que criei uma página de escritora, hilda? eu me sinto uma das mulheres loucas que você disse, maura. eu poderia dizer que dentro de um feixe de luz de loucura, mora o meu absurdo. e o absurdo está lá, mas não é loucura, é uma procura, entende? eu estou me estendendo, ams na verdade eu queria muito dizer que estou bem. mesmo que eu esteja morrendo. que meus personagens não estejam bem, que eles se cortem e que abismados se joguem nos seus mais ocultos abismos, eu também estou feliz. a diferença é que hoje, mais que ontem ou amanhã, nenhum agora é mais ontem. e eu sei que ainda vou te encontrar como num sonho.
eu realmente me ofendo fácil. e eu só sei escrever isso. porque se eu tivesse de dar voz a isso, eu certamente estaria chorando agora. porque a voz traz lembrança da voz. é um rebuscar de vozes a voz na voz. e eu poderia estar falando de absurdo e nadas, coisas que me coloca em procura do que talvez torne a minha voz menos rouca. mas se apresenta uma roxura na verdade.. e se eu disser que a vida clara só é fascinante para quem nega a escuridão. eu não a nego. eu poderia dizer também que estou feliz a partir de onde meus olhos estão. a alma desconhece intrusos e outras vidas. a alma reconhece a minha vida. então caso você não esteja de encontro com o outro, não se demore nesta fala macia. a beleza também está na capacidade de amar o que não amaríamos.
a escadaria de mármore carrega um rapaz com arma na mão no fim da descida. ele diz bom e não me mata. isso é amor. por amor, ele nem sabe, que por amor ele não me matou. ele ativou em mim também a capacidade de andar nas amrgens disso que pode ser um dia literatura. eu falei um dia que e fico entre lá e cá, porque eu nunca faria literatura, porque os pássaros da minha janela, eles estão lá e eu estou falando deles, voando com eles. é, pode ser até que eu seja uma espécie de ficção disso que eu sinto. e a ficção de mim é o que não tem nome por isso eu vomito. eu te falei que criei uma página de escritora, hilda? eu me sinto uma das mulheres loucas que você disse, maura. eu poderia dizer que dentro de um feixe de luz de loucura, mora o meu absurdo. e o absurdo está lá, mas não é loucura, é uma procura, entende? eu estou me estendendo, ams na verdade eu queria muito dizer que estou bem. mesmo que eu esteja morrendo. que meus personagens não estejam bem, que eles se cortem e que abismados se joguem nos seus mais ocultos abismos, eu também estou feliz. a diferença é que hoje, mais que ontem ou amanhã, nenhum agora é mais ontem. e eu sei que ainda vou te encontrar como num sonho.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
cortina
devolve suas mãos
à minha boca
teus dedos que me escrevem
na garganta uma tempestade
no ouvido um solstício
nas pernas uma labareda
no céu, na terra
na boca
na boca
na boca que você pinta vermelho
e me escorre a saliva
traz tuas pernas
e aquelas escrituras nos pés
o desejo do poema descalço
traz tuas penas
eu já sei rodar para elas avoá
me traz você por baixo de mim
o teu corpo e'feito terra
que eu floresço
à minha boca
teus dedos que me escrevem
na garganta uma tempestade
no ouvido um solstício
nas pernas uma labareda
no céu, na terra
na boca
na boca
na boca que você pinta vermelho
e me escorre a saliva
traz tuas pernas
e aquelas escrituras nos pés
o desejo do poema descalço
traz tuas penas
eu já sei rodar para elas avoá
me traz você por baixo de mim
o teu corpo e'feito terra
que eu floresço
domingo, 19 de junho de 2016
ao amor que vem
é também porque tenho sonhado
e hoje, como antes, acordei chorando
por isso também não consigo te olhar nos olhos
por isso essa distancia instalada
como um verme na minha fala
essa distância,
espasmos de mudez
engasgados de teamo,
Amor
algo em mim quer te pedir que vá embora
como eu mesma ensaio partir
te quero bem...
e sei que estás indo
e um dia Longe demais
seremos ternos conhecidos
sem Qualquer, Amor
é que se ama
e eu estou jorrando o que nem sei
mais
por isso, ao amor, que não me espere..
que Venha
porque daqui, eu já não sei mais
tenho um capa de abismo no peito
e basta que me dirija os olhos
para que te viva
e me jogue
e hoje, como antes, acordei chorando
por isso também não consigo te olhar nos olhos
por isso essa distancia instalada
como um verme na minha fala
essa distância,
espasmos de mudez
engasgados de teamo,
Amor
algo em mim quer te pedir que vá embora
como eu mesma ensaio partir
te quero bem...
e sei que estás indo
e um dia Longe demais
seremos ternos conhecidos
sem Qualquer, Amor
é que se ama
e eu estou jorrando o que nem sei
mais
por isso, ao amor, que não me espere..
que Venha
porque daqui, eu já não sei mais
tenho um capa de abismo no peito
e basta que me dirija os olhos
para que te viva
e me jogue
espera
sabe quantas tulipas
tenho enterradas vermelhas
embaixo da língua?
fez um ano desde que você teceu o véu
do desamor
e minha boca não deságua...
eu não esqueci o seu nome.
aquele nome que você não me disse
o nome que eu nunca soube e também não esqueci
eu ainda procuro nos vão dos versos que escrevo
como uma promessa
o Teu Nome
como pétalas que secam e renascem de si mesmas,
como pétalas suicidas
secam e renascem
de suas próprias mortes
sem pudor na mesma terra árida de amor
elas voltam
só você que não volta
e não sei porque algo em mim vive nascendo
e espera
ORAÇÃO AO SETE ENCRUZILHADAS
Saravá Santo Ântonio de Pemba!
Saravá à força do Sete!
Saravá à todos os Exus!
Ajoelhado aos teus pés,
estou rogando que me escute no sopro dos sete ventos,
meu grande Exú Sete Encruzilhadas.
Com a força do teu garfo que carregas nas costas e da cruz do teu peito,
eu humildemente peço que tenhas vidência das dores que trago no peito aflito.
Sete Encruzilhadas Exú dos sete caminhos,
senhor rei das Sete Encruzilhadas de fé,
sepulte nas sete catacumbas os nossos problemas e tristezas.
És um lindo homem,
um cavalheiro, andas descalço com tua linda capa de veludo,
a gargalhar pela noite, venceste sete guerras,
vença pelo menos uma para mim,
se eu merecer pois estou em desespero.
Sete Encruzilhadas,
conheces as dores e angústias do mundo onde tu vivestes,
amaste,
sofreste e foste humilhado,
mas hoje carrega a Coroa dos infelizes
e essa coroa quem te deu foi a misericórdia de pai Oxalá,
nos pés de pai Olorum.
Sete Encruzilhadas,
coloque debaixo de teu pé esquerdo o nome dos meus inimigos,
livrando-me das invejas,
calúnias e dos olhos grandes.
põe no meu coração o perdão e a justiça,
para me reconhecer e me corrigir das minhas faltas.
Lindo homem de cabelos negros e olhos de cristal,
perfuma a minha vida com o perfume das sete rosas vermelhas.
Atenda meu pedido, te imploro Sete Encruzilhadas pois sei que os teus protegidos, tu jamais desampara.
Rei dos sete mistérios, carregas as sete chaves do destino,
abra os meus caminhos e me faça feliz,
pois contarei sempre com a sua proteção,
agora e em todas as horas de aflição.
Saravá Sete Encruzilhadas
[retirado do blog: http://umbandaestudo.blogspot.com.br/2009/04/cigana-carmencita_09.html]
absurdo [Para T.B.]
eu te pareço domesticável, T.B.?
olha esses cortes no quadro
essa falta de lugar
olha essas cobras e lobos
me tomando pelas costas
eu realmente pareço caber neste quadro autônomo
surrealista. amarelo. xamânico.
brasiliense?
por acaso a tua mulher tem uma cicatriz
invisível em algum lugar das costas?
por acaso eu sou alguém que inspire alguma verdade
que não seja a dor dos meus olhos rasgados?
sabe aonde você me mora?
nos meus cílios
e é por isso que faz tempo que não choro
porque você não me vê, T.B.
você vê o que você veria
e isso me faz estar só
de novo, mais uma grande oportunidade de falar sozinha com você
sabe aquele vermelho,
toma! é teu amarelo.
volta e conta que azul é aquele amarelo,
diz se te alcançam aquelas cores nenhuma.
conta se elas te dizem um mínimo
e eu te digo que o meu vermelho também é
t'azul
olha esses cortes no quadro
essa falta de lugar
olha essas cobras e lobos
me tomando pelas costas
eu realmente pareço caber neste quadro autônomo
surrealista. amarelo. xamânico.
brasiliense?
por acaso a tua mulher tem uma cicatriz
invisível em algum lugar das costas?
por acaso eu sou alguém que inspire alguma verdade
que não seja a dor dos meus olhos rasgados?
sabe aonde você me mora?
nos meus cílios
e é por isso que faz tempo que não choro
porque você não me vê, T.B.
você vê o que você veria
e isso me faz estar só
de novo, mais uma grande oportunidade de falar sozinha com você
sabe aquele vermelho,
toma! é teu amarelo.
volta e conta que azul é aquele amarelo,
diz se te alcançam aquelas cores nenhuma.
conta se elas te dizem um mínimo
e eu te digo que o meu vermelho também é
t'azul
sexta-feira, 17 de junho de 2016
ascendencia
gosto de você assim
cuspindo fogo no meu poema
ao pé da cama
então queima o lençol gasto de solidão,
meus brincos amarelos que seguram essas palavras mudas que você disse
no sofá
queima o meu vestido vermelho de alça morta
queima o meu corpo revestido de ágata
corpo-água
queima esa nuvem, me faz chover
como antes o fogo em mim
sopra esta chama na minha calcinha demonizada
que eu estou molhada desde sempre
para esse teu vir
vence o que é do fogo
me toma em chamas
me Chama
eu sei que só com você
talvez eu
ascenda
cuspindo fogo no meu poema
ao pé da cama
então queima o lençol gasto de solidão,
meus brincos amarelos que seguram essas palavras mudas que você disse
no sofá
queima o meu vestido vermelho de alça morta
queima o meu corpo revestido de ágata
corpo-água
queima esa nuvem, me faz chover
como antes o fogo em mim
sopra esta chama na minha calcinha demonizada
que eu estou molhada desde sempre
para esse teu vir
vence o que é do fogo
me toma em chamas
me Chama
eu sei que só com você
talvez eu
ascenda
tinha de ser blues [no banheiro astral]
"On pourra alors peut-être
Sur nos deux coeurs de granit froid
Y gratter une allumette
Et la partager comme autrefois..."
- que voz linda!!!
- obrigada.
[silêncio]
- qual o seu nome?
- priscila andreza
[silêncio]
- vou sair para que você não me veja, assim fica eterno isso da gente se encontrar um dia.
- sim, tudo bem.. mas, calma!! é assim que te encontro no face? você é linda!!!
- é assim que me chamo. beijo. obrigada pela voz.
[e saiu antes que se cumprisse o que se cumpre no banheiro...]
"...Quand nos corps étaient à la fête
Qu'ils n'avaient pas peur du combat
Donne-moi donc cette cigarette
Comme un dernier cadeau de toi"
. . .
quinta-feira, 16 de junho de 2016
descaminhos
quantas vezes nos cortamos
para ver se estávamos vivas?
quantas vezes nos acariciamos,
para ver se estávamos mortas?
você está no meu sonho
você está sobre a cicatriz dos meus chinelos
de couro e palha
está sob o meu fogo
sob minha asa você
não está mais
para ver se estávamos vivas?
quantas vezes nos acariciamos,
para ver se estávamos mortas?
você está no meu sonho
você está sobre a cicatriz dos meus chinelos
de couro e palha
está sob o meu fogo
sob minha asa você
não está mais
tubos
acordei
com margaridas marginais escorrendo da boca
molhando minhas pernas
cilindros púrpuras
preenchendo de vida o meu sal
onde você está, azul?
com margaridas marginais escorrendo da boca
molhando minhas pernas
cilindros púrpuras
preenchendo de vida o meu sal
onde você está, azul?
quarta-feira, 15 de junho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
limpeza
te escrevi com amor
uma frase sem teamo
estou me limpando
para o caso de você chegar
pela porta do céu
sem pulso
amor é isso de signos brancos
sinos religiosas vezes do sem nome
batendo pra lá
e pra cá
pés no estranho
catedralizados
amor:
esta fé no espelho
sinos sorridentes
metais escondidos em dourados
amor como revelação
batendo o que pode ser nada ou asas
eternamente 18h00
no amor
sons sinalizados de silêncio
com algum bem-estar no meio
e troca
amor é a desordem das horas
sinos religiosas vezes do sem nome
batendo pra lá
e pra cá
pés no estranho
catedralizados
amor:
esta fé no espelho
sinos sorridentes
metais escondidos em dourados
amor como revelação
batendo o que pode ser nada ou asas
eternamente 18h00
no amor
sons sinalizados de silêncio
com algum bem-estar no meio
e troca
amor é a desordem das horas
segunda-feira, 13 de junho de 2016
não sou eu [PE]
não floresço porque sou bruta
ou porque brigo de querer florescer
floresço porque sou de um lugar
que só
faz sol
ou porque brigo de querer florescer
floresço porque sou de um lugar
que só
faz sol
o meio
sabe quanto pode durar este teamo?
umas 9 maravilhas
um para sempre de tempestades
espalhados gestos
algum ciúme conectado apenas dele mesmo
a existencia do nascer de cogumelos e ametistas
pode durar um pra sempre de tudo,
e também nem um segundo a mais da vida dos pássaros...
umas 9 maravilhas
um para sempre de tempestades
espalhados gestos
algum ciúme conectado apenas dele mesmo
a existencia do nascer de cogumelos e ametistas
pode durar um pra sempre de tudo,
e também nem um segundo a mais da vida dos pássaros...
ornamental sagrado
de volta ao vão da escada ,hilda. o tempo é aquele tempo do sem tempo e o Nome escorrendo. Vida, você dizia. o porco-menino dorme e acorda comigo, minúsculo como um inseto. prerrogativo como aqueles que tem asas. ouvindo ouvindo ouvido o silêncio porque eles não sabem falar português.
o que é que é mesmo falar português, quando um milhão de punhos cerrados em tu não te moves de ti? o que é que pode ser um teto de escada esparramada existência. cruz pra baixo, escada pra baixo. para onde é que se caminha debaixo das coisas? esses vãos, sabe, estes vãos me fazem lembrar dentro-fora. e eu não sei aonde começou este de repente. este susto dentro do que escrevo. susto porque não é sequer infinito. o que é que eu faço com você na minha vida? com isso que é nome e cola-se ao que é sentimento. eu poderia olhar olhar tudo como se visse a primeira vez, mas algo em mim escolhe o que é Meu. e porque seria meu aqueles par de olhos rasgados, costurando literaturas. por que este vão? podíamos então entrar numa nuvem e flutuosas chovermos? porque não escolho chover? abraçar outro. disseram outro dia numa dança cigana, que cigano só cola vidro com cigana vermelha. vidro de vida vermelha não cola azul. mas e se eu surrealista, obra inacabada, reatalhada errada. eu Exú, trancosa do certo, e se eu escolher ainda assim o meu errado. o meu torto. o que seria então o vão disso que é somente a plataforma das estações espaciais.
hilda...eu estive na dimensão do silêncio. do possível. te encontrei de novo na linha que nunca nos separou, porque é a linha da vida. eu estou viva. você está viva como, aí? me conta o que torna o vão cada vez mais vasto. desperta-me o que for fora, como dentro. torna-me. ornamental sagrado. transofrma-se Contato. eu não quero ser priscila ou andreza. torna-me caminho do meu caminho. este caminho meu que não é meu nem de ninguém. torna-me a estrutura disso que pode um dia ser Nome. eu sei, hilda, que o que pedi não foi mais pra você. foi a força. sabe a força? porcos e meninas me enxugam a alma. e poderia ser também que eu te abrace num destes vãos, mas e também deixo claro, é só você que não é. vida no vão das palavras e escadas. escancarada na janela com todos os palavrões. é a senhora D que me abraça como se fosse você. e talvez eu tenha de sentir o corte dos degraus. estas pontas finíssimas em cada pé, para que o sangue marque os meus passos. é hora de voltar, eu sei. sinto o gosto do sangue nos mus pés. volto. mas agradeço a vastidão. é solitário o abismo sem você, também por isso te escrevo. eu preciso do contato com alguém morto. peço desculpas já por te citar nisso que em mim também carrega alguma morte. cito você com respeito e amor. vou tatuar no pulso a tua vinda, eu já disse?
eu só queria pedir permissão
e de alguma forma
te contar como também você me vive
esta é a única coragem
no pulso da vida
uma tatuagem sagrada
ponte entre nós
e sabes que eu não morreria
sem ponte?
confesso que serás muito bem-vinda
de novo
a carne
te faço amor
pulso a pulsar
porque no
meu peito tem outra,
mas é tatuagem sem coragem ainda.
o que é que é mesmo falar português, quando um milhão de punhos cerrados em tu não te moves de ti? o que é que pode ser um teto de escada esparramada existência. cruz pra baixo, escada pra baixo. para onde é que se caminha debaixo das coisas? esses vãos, sabe, estes vãos me fazem lembrar dentro-fora. e eu não sei aonde começou este de repente. este susto dentro do que escrevo. susto porque não é sequer infinito. o que é que eu faço com você na minha vida? com isso que é nome e cola-se ao que é sentimento. eu poderia olhar olhar tudo como se visse a primeira vez, mas algo em mim escolhe o que é Meu. e porque seria meu aqueles par de olhos rasgados, costurando literaturas. por que este vão? podíamos então entrar numa nuvem e flutuosas chovermos? porque não escolho chover? abraçar outro. disseram outro dia numa dança cigana, que cigano só cola vidro com cigana vermelha. vidro de vida vermelha não cola azul. mas e se eu surrealista, obra inacabada, reatalhada errada. eu Exú, trancosa do certo, e se eu escolher ainda assim o meu errado. o meu torto. o que seria então o vão disso que é somente a plataforma das estações espaciais.
hilda...eu estive na dimensão do silêncio. do possível. te encontrei de novo na linha que nunca nos separou, porque é a linha da vida. eu estou viva. você está viva como, aí? me conta o que torna o vão cada vez mais vasto. desperta-me o que for fora, como dentro. torna-me. ornamental sagrado. transofrma-se Contato. eu não quero ser priscila ou andreza. torna-me caminho do meu caminho. este caminho meu que não é meu nem de ninguém. torna-me a estrutura disso que pode um dia ser Nome. eu sei, hilda, que o que pedi não foi mais pra você. foi a força. sabe a força? porcos e meninas me enxugam a alma. e poderia ser também que eu te abrace num destes vãos, mas e também deixo claro, é só você que não é. vida no vão das palavras e escadas. escancarada na janela com todos os palavrões. é a senhora D que me abraça como se fosse você. e talvez eu tenha de sentir o corte dos degraus. estas pontas finíssimas em cada pé, para que o sangue marque os meus passos. é hora de voltar, eu sei. sinto o gosto do sangue nos mus pés. volto. mas agradeço a vastidão. é solitário o abismo sem você, também por isso te escrevo. eu preciso do contato com alguém morto. peço desculpas já por te citar nisso que em mim também carrega alguma morte. cito você com respeito e amor. vou tatuar no pulso a tua vinda, eu já disse?
eu só queria pedir permissão
e de alguma forma
te contar como também você me vive
esta é a única coragem
no pulso da vida
uma tatuagem sagrada
ponte entre nós
e sabes que eu não morreria
sem ponte?
confesso que serás muito bem-vinda
de novo
a carne
te faço amor
pulso a pulsar
porque no
meu peito tem outra,
mas é tatuagem sem coragem ainda.
domingo, 12 de junho de 2016
o que nos falta é a necessidade
vermelho é também o segredo:
coagulado mistério
fecundação de pregos
corpo é isso de um coração no meio
[talvez]
em categoria de emoção
um coração pixado no corpo
e uma vida sem teamo
um coração
e seu abandono
de segunda a segunda
agora
e adeus
coagulado mistério
fecundação de pregos
corpo é isso de um coração no meio
[talvez]
em categoria de emoção
um coração pixado no corpo
e uma vida sem teamo
um coração
e seu abandono
de segunda a segunda
agora
e adeus
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