descanso as mãos
sobre o manto
o mundo em excesso de flores
seca
descanso as mãos
abro amendoados silêncios
os meus olhos me traem tanto quanto os trilhos..
por isso percorro deitada
um caminho sem volta
que não é sonho
nem vertigem
minha alma arrasta-me
aos demônios
sinto desesperado orvalho em pétalas secas
de mortas margaridas
descanso sobre o manto branco
o orvalho seca
o mundo sempre
me alcança
mas onde posso encontrar a luz
tênue luz que é alma -
[quem]
quando, meu deus?
quando vem
agora
aquele que vem?
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