é sempre assim a cobra
se
arrastando sobre o meu sexo.
de veneno, só
o gozo que se me escorre
entre
as pernas loucas trêmulas
terra sobre terra
ela avança mais um
cem
tí
metro
e as métricas todas se confundem em teamo
poesia agora
enrolada às canelas
sobe un poco más
e se enrosca na minha cintura
y morde
y morde
y morde
porque essa não é história de veneno
ou morte
de luz ou escuridão
essa é a história de uma tatuagem antiga
uma história de passagem
travessia de mim,
que faz
amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário